Cientistas aguardam resultado dos testes de DNA para saber mais sobre o objeto
– Mariana Goelzer
Nas profundezas do mar do Alasca, a mais de 3 quilômetros da superfície, pesquisadores ficaram intrigados pela presença de um objeto brilhante inesperado. Nenhum deles jamais conhecera qualquer registro a respeito do misterioso “ovo de ouro” que tinham à sua frente.
Impelidos pela curiosidade face a algo completamente desconhecido, não puderam deixá-lo para trás. Com a ajuda de um braço remoto, manipularam o “ovo” e o trouxeram em segurança para a costa.
Levado ao laboratório, o achado foi submetido a testes de DNA. Os resultados são aguardados ansiosamente, pois podem desvendar mais acerca da natureza inexplorada do objeto.
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Enquanto não ficam prontos, os especialistas precisam se contentar em especular o quê exatamente encontraram. As hipóteses vão desde uma casca de ovo até os restos de uma esponja marinha.
De uma particularidade, no entanto, eles estão cientes. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) já revelou que o material é delicado ao toque, como um tecido da pele.
O buraco encontrado nele também suscita sugestões. Pode se tratar da abertura por onde a criatura inspira e expira, se for uma esponja; pode ser o espaço onde animal eclodiu, se for uma casca de ovo. Pode, ainda, ser resultado de alguma disputa com alguma outra criatura marinha.
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Relatando sua experiência na expedição, um dos membros da equipe comentou que, “quando nosso conhecimento coletivo não consegue identificá-lo, é algo estranho”.
A colocação foi corroborada por Kerry Howell, professor de ecologia de águas profundas na Universidade de Plymouth: “Em meus 20 anos explorando o mar profundo, não vi nada parecido”.
Embora cause um espanto generalizado, a experiência com o ente serve para provocar a imaginação e expandir aconsciência, tendo em vista que o “ovo” misterioso é apenas um exemplar dos dois terços da vida nesses locais, que, segundo se estima, permanecem desconhecidos pela ciência.
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