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EUA tenta impedir empresa de fazer expedição aos destroços do Titanic

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Acidente matou, no meio deste ano, cinco pessoas que queriam ver os destroços do Titanic. Agora, os EUA tentam impedir outra empresa de fazer a mesma viagem O governo dos Estados Unidos está em uma empreitada para evitar mais acidentes. Desta vez, uma empresa quer recuperar artefatos de grande interesse histórico do Titanic. Entretanto, o governo justifica suas ações com base em uma lei federal e um acordo internacional que consideram o naufrágio como um local sagrado. A nova expedição até os destroços do navio está sendo coordenada pela RMS Titanic Inc., uma empresa com sede no estado da Geórgia que detém os direitos de salvamento do naufrágio. No decorrer de muitos anos, a empresa exibiu artefatos recuperados do local do naufrágio no fundo do Atlântico Norte, que variam desde prataria até partes do casco do Titanic. A questão surge pouco tempo depois do incidente em que o submersível Titan implodiu perto do transatlântico afundado. No momento da implosão, cinco pessoas morreram. Entretanto, as questões jurídicas vão além do perigo no qual as pessoas podem se colocar ao fazerem isso. Foto: Olhar Digital/Reprodução Empresa que quer fazer a expedição diz que tem direitos resguardados A batalha legal está acontecendo no Tribunal Distrital dos EUA em Norfolk, Virgínia, que é responsável por verificar questões relacionadas ao salvamento do Titanic. Para quem não sabe, existe um acordo com o Reino Unido para preservar o Titanic como um memorial às mais de 1,5 mil pessoas que morreram em 1912, quando o navio colidiu com um iceberg e afundou. Os advogados norte-americanos alegam que a RMS Titanic Inc. não tem a liberdade para ignorar essa lei federal devidamente promulgada, afirmando que isso é um caso pensado da empresa. Eles destacam que, ao invadirem esse espaço, o naufrágio perderá as proteções cedidas pelo Congresso. Os Estados Unidos argumentam que a exploração dos destroços do Titanic, bem como qualquer alteração física ou perturbação do local, está dentro de regulamentações federais e do acordo com o Reino Unido. O governo teme que alguma movimentação grave possa acontecer em objetos que ainda estão no local. Mesmo assim, a expedição da RMS Titanic Inc. já tem data para acontecer: maio de 2024, e a informação foi confirmada em tribunal. A empresa planeja documentar detalhadamente todos os destroços, incluindo a exploração do interior do casco. Neste caso, aparentemente, há espaço o suficiente para veículos entrarem sem a necessidade de uma pessoa estar dentro. Além disso, a empresa diz que quer coletar mais artefatos e destroços. Ela quer, por exemplo, coletar objetos soltos no local, como os da sala Marconi. Porém, eles reforçam que isso só será feito se os objetos não estiverem fixados nos destroços ou entre si. Será que isso é uma boa ideia?

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