Maduro vai à China, vê ‘confiança mútua’, pede ajuda para entrar nos Brics e encontra Dilma Rousseff

Maduro vai à China, vê ‘confiança mútua’, pede ajuda para entrar nos Brics e encontra Dilma Rousseff

O ditador da Venezuela está em viagem oficial de seis dias pelo país asiático, onde disparou contra ‘velhos colonialismo e imperialismo’

  • Internacional | Do R7, com AFP

  • O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, começou na última sexta-feira (8) uma visita oficial de seis dias de duração à China, para onde viajou pessoalmente a fim de pedir o apoio de Pequim para entrar no grupo das economias emergentes que formam os Brics

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • O ditador venezuelano citou o “destino comum” que seu país tem com a China, a “parceria verdadeira”, e ainda se encontrou com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff, em Xangai. A convite do presidente chinês, Xi Jinping, Maduro ficará no país entre 8 e 14 de setembro

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • O bloco comercial Brics, integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aprovou em sua cúpula, em agosto passado, a entrada de seis novos membros. São eles: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Em entrevista à agência estatal chinesa Xinhua, publicada no sábado (9), Maduro explicou que uma das linhas de trabalho da viagem é “o ingresso da Venezuela no grupo, com o apoio da China e apoio de todos os países”. O ditador venezuelano acredita que a China vai ajudar seu país a “conseguir o pedido da Venezuela para, como país com a maior reserva de petróleo do mundo, […] ingressar nos Brics”

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • “Poderíamos ter um grupo dos Brics ampliado como grande motor de aceleração do processo de nascimento de um mundo novo, de um mundo de cooperação em que o Sul do planeta tenha voz primordial”, sustentou o ditador em entrevista à imprensa estatal chinesa

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

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  • Maduro sustentou ainda que o grupo teria papel fundamental na diminuição do domínio do dólar americano na economia mundial, o que também é defendido pelo Brasil e pela Argentina. “O mundo do futuro será um mundo de uma gama de moedas, não será o mundo de só uma moeda. Os Brics aceleram a não dolarização do planeta, com o surgimento de um novo sistema financeiro internacional, de uma ordem econômica justa”, disse

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Para Maduro, a China e a Venezuela têm pontos em comum e partilham de um “destino comum”, com ambos comprometidos com a paz, o desenvolvimento e a cooperação. “Entre China e Venezuela, há uma relação exemplar”, disse Maduro à agência Xinhua

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Maduro conheceu o Centro Experimental da Ilha de Inteligência Artificial de Zhangjian, na cidade de Xangai. “Acredito no elos entre os governantes e as pessoas de China e Venezuela, já que temos confiança mútua, uma fraternidade verdadeira e cooperação para compartilhar o desenvolvimento”, afirmou

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Ao falar sobre os avanços bilaterais, Maduro disse que a Venezuela apoia firmemente a China na construção de uma comunidade compartilhada, que respeita a diversidade no mundo de diferentes civilizações

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • “Acredito que a rota que o presidente Xi Jinping propôs une pessoas em todos os aspectos, seja na economia, negócios, seja na cultura. Ao mesmo tempo, ajuda nos pilares de um mundo que deixa para trás os velhos colonialismo e imperialismo”, disse o ditador

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

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  • Maduro ainda agradeceu à China pelas ações tomadas durante a pandemia de Covid-19. “Temos muito a agradecer à China porque, durante a pandemia, se não fosse a China, dadas as sanções contra a Venezuela movidas pelo imperialismo dos Estados Unidos, nem sequer medicamentos ou itens de proteção sanitária teriam chegado para nós. Nem mesmo as vacinas”, explicou

    Marcelo García/Secretaria de Imprensa de Miraflores – 08.09.2023

  • Nicolás Maduro disse que o apoio da China aos países da América do Sul é essencial, já que a Venezuela enfrenta mais de 950 sanções ilegais impostas pelos Estados Unidos e por outros países do Ocidente

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Ao lado de Dilma, Maduro demonstrou apreço aos Brics e destacou a coragem e a firmeza do governo chinês em apoiar seu país diante das “ilegais e criminosas” punições dos Estados Unidos

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • Para o ditador, em entrevista à Xinhua, dezenas de nações emergentes ajudam a reunir e permitir o direito a felicidade, igualdade, liberdade e democracia. Para ele, a China lidera esse grupo

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

  • O ditador, em mensagem ao povo chinês, cobrou a criação de um lar para toda a humanidade, “onde possamos reconhecer o outro e trilhar o caminho do desenvolvimento, paz e cooperação”

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

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  • Maduro foi recebido pelos chineses com um desfile de drones na cidade de Shenzhen, conhecida como o Vale do Silício da China

    Marcelo García/Secretaria de Imprensa de Miraflores – 08.09.2023

  • O presidente da Venezuela chegou na última quinta-feira (7) a Shenzhen e deve ficar uma semana no país, em sua primeira visita de Estado ao gigante asiático desde 2018. Neste domingo (10), Maduro disse numa rede social que estava em Xangai, o centro econômico da China, para fortalecer “as alianças estratégicas em matéria econômica e tecnológica”

    Secretaria de Imprensa de Miraflores – 08.09.2023

  • A China mantém relações estreitas com o governo de Maduro, isolado internacionalmente e que também é um dos seus principais devedores. A visita coincide com o encontro de líderes do G20 na Índia, para a qual o presidente chinês, Xi Jinping, não viajou

    Cortesia da Secretaria de Imprensa de Miraflores/EFE – 11.09.2023

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