Um enfermeiro do Hospital Geral de Osasco, na Grande São Paulo, é investigado pela Polícia Civil pelo estupro de uma paciente, internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no último sábado (9). O homem de 47 anos foi preso temporiamente no domingo (10). De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), o funcionário era terceirizado e foi afastado das funções. Um processo de apuração interna também foi aberto pela unidade. • Compartilhe esta notícia no Whatsapp • Compartilhe esta notícia no Telegram Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, de 42 anos, estava hospitalizada desde 27 de agosto quando sofreu um acidente doméstico. No sábado à tarde, durante o período de visita, ela relatou à cunhada que estava sentindo um desconforto físico na região da cintura. Após o relato, a cunhada da paciente foi levada até uma sala por uma funcionária da unidade. Na sequência, um médico contou que um enfermeiro teria apresentado uma “conduta inadequeda” no momento da troca da fralda, porém sem informar detalhes. Um paciente, que estava internado ao lado da vítima, também contou à cunhada que viu uma movimentação estranha no leito, onde estava a vítima durante a madrugada. O enfermeiro investigado puxou a cortina e colocou a boca no seio da paciente, que estava sedada. O funcionário, de acordo com o boletim de ocorrência, ainda teria ameaçado a testemunha com a aplicação de uma injeção, caso ele revelasse o que tinha presenciado. O caso foi registrado como estupro de vulnerável no 5° Distrito Policial de Osasco pela cunhada e pelo advogado da família. Equipes do Instituto Médico Legal do município também foram acionadas para a realização de exame sexológico na vítima. Confira a nota da SES na íntegra: “O Hospital Regional de Osasco Dr. Vivaldo Martins Simões repudia veementemente qualquer tipo de abuso dentro ou fora da unidade. Imediatamente após a denúncia do caso, o hospital prestou toda assistência e acolhimento à paciente em um leito isolado, com direito a acompanhante familiar 24hrs por dia. Um processo de apuração interna foi aberto pela unidade, que segue investigando o caso. O funcionário, que era terceirizado, entrou para o quadro de colaboradores há 5 meses. Não houve prestação de serviço em nenhuma outra unidade de administração direta do Estado. O funcionário acusado foi afastado antes mesmo de ser preso pela Polícia Civil. O HRO segue à disposição das autoridades para contribuir com as investigações”.