Dois operadores financeiros envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro foram presos preventivamente nesta terça São Paulo | Do R7 13/09/2023 – 02h00 (Atualizado em 13/09/2023 – 10h48) O MPSP (Ministério Público de São Paulo) e a Polícia Militar realizaram, nesta terça-feira (12), a segunda fase da Operação Sharks contra operadores financeiros que atuavam em um esquema de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital). No total, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo e quatro na Bahia. Entre os itens apreendidos estão 35 relógios de luxo, avaliados em R$ 2 milhões Divulgação/MPSP Durante a operação, Dario Pereira Alencar e Márcio Roberto de Souza Costa foram presos preventivamente em Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e na capital. Segundo o MPSP, a dupla movimentou cerca de R$ 100 milhões nos últimos três anos a mando de dois líderes da alta cúpula da facção criminosa: Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, e Odair Lopes Mazzi Junior, conhecido como Dezinho. O dinheiro era proveniente do tráfico internacional de drogas Divulgação/MPSP Segundo o promotor Lincoln Gakiya, os presos são responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro — formado por pessoas de confiança e familiares — por meio da operação de empresas do ramo de estética e de contas-correntes em nome próprio ou de laranjas. Em breve, o MP também vai apresentar a denúncia contra as empresas Divulgação/MPSP Os líderes levavam uma vida de luxo, aponta a investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Nas residências alvo da operação, a polícia localizou diversas joias, relógios e itens de luxo. Em contraposição, milhares de integrantes da facção que vivem nas cadeias e suas famílias “têm uma vida pobre e miserável”, afirma o MP Divulgação/MPSP Durante o cumprimento dos mandados, um terceiro homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, totalizando três prisões. Um revólver calibre 257 com quatro munições escondido em uma caixa de sapatos também foi apreendido pela polícia Divulgação/MPSP Continua após a publicidade Além dos itens de luxo, as autoridades apreenderam R$ 65.629, mais de 2.000 euros, 4.000 dólares, 9.000 pesos argentinos, além de celulares, notebooks, pen drives e documentação Divulgação/MPSP Últimas