Lar Brasil Delegado Rafael Gomes apresenta atestado psiquiátrico um dia após ter liberdade provisória revogada pelo STJ

Delegado Rafael Gomes apresenta atestado psiquiátrico um dia após ter liberdade provisória revogada pelo STJ

por admin
0 comentário
delegado-rafael-gomes-apresenta-atestado-psiquiatrico-um-dia-apos-ter-liberdade-provisoria-revogada-pelo-stj

A informação foi obtida pelo g1 na tarde desta quarta-feira (13). O documento apresentado pela defesa à 1ª Vara Criminal da cidade é assinado pelo médico psiquiatra Bruno Cruz e datado do dia 6 de setembro. A reportagem também apurou que a promotoria vai pedir o levamento do sigilo do processo à Justiça. O MPMG já solicitou que a determinação da nova prisão do delegado seja cumprida e que ele seja avaliado por uma equipe médica de profissionais credenciados pelo Estado. Quase 90 dias em liberdade No fim de junho, a defesa interpôs recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo pela liberdade de Rafael Gomes. A solicitação foi acatada e o delegado obteve ordem de soltura. Quase 90 dias depois, a liberdade provisória, no entanto, foi revogada, e os suspeitos deveriam retornar à Casa de Custódia, em Belo Horizonte. A medida também é válida para os outros investigadores da equipe do delegado, soltos também no decorrer do processo. Os mandados de prisão foram acatados pela 1ª Vara Criminal. O advogado de defesa de Rafael Gomes, Luiz Eduardo Lima, informou ao g1 nesta quarta-feira (13) que recorreu à decisão Operação ‘Transformers’ Rafael Gomes, com passagem pela Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos em outubro do ano passado. De acordo com o processo, eles recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil. A ação desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve objetivo de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região. De acordo com o MPMG, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela: logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades. Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão. Ligações telefônicas também apontam pagamento em torno de R$ 500 mil para que uma investigação não associasse o chefe do grupo ao tráfico de drogas e para que entorpecentes apreendidos fossem liberados. O pagamento das taxas aos agentes públicos “blindavam” membros da organização criminosa, conforme o documento. Este seria, inclusive, a razão pela qual a quadrilha atuava por tanto tempo, de forma estruturada e dividida, em torno de 5 anos, sem ser descoberta. LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO: OPERAÇÃO ‘TRANSFORMERS’ VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

você pode gostar