Delegado Rafael Gomes está escoltado em clínica psiquiátrica de Juiz de Fora; outros 5 policiais com a liberdade revogada se entregaram

Delegado Rafael Gomes está escoltado em clínica psiquiátrica de Juiz de Fora; outros 5 policiais com a liberdade revogada se entregaram

Investigadores se apresentaram voluntariamente na Casa do Policial Civil na quarta-feira (13). Já Rafael Gomes entregou atestado médico e continuava na cidade. Rafael Gomes atuou na Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação Se apresentaram na Casa do Policial Civil, na quarta-feira (13), os cinco policiais da equipe do delegado Rafael Gomes, que tiveram a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Todos deram entrada na unidade de Belo Horizonte voluntariamente. O g1 fez contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Operação ‘Transformers’ Rafael Gomes, com passagem pela Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos em outubro do ano passado. De acordo com o processo, eles recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil. A ação desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve objetivo de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região. De acordo com o MPMG, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela: logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades. Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão. Ligações telefônicas também apontam pagamento em torno de R$ 500 mil para que uma investigação não associasse o chefe do grupo ao tráfico de drogas e para que entorpecentes apreendidos fossem liberados. O pagamento das taxas aos agentes públicos “blindavam” membros da organização criminosa, conforme o documento. Este seria, inclusive, a razão pela qual a quadrilha atuava por tanto tempo, de forma estruturada e dividida, em torno de 5 anos, sem ser descoberta. LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO: OPERAÇÃO ‘TRANSFORMERS’ VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!

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