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Falta de medicamento fornecido pelo SUS preocupa pacientes que tratam câncer de mama no Sul de MG

por admin
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Pacientes do Sul de Minas estão preocupadas com a falta de medicamento usado no tratamento contra o câncer de mama. Até o momento, Minas Gerais recebeu apenas 25% da quantidade prevista para este trimestre. Em Varginha, ainda há estoque da medicação, mas existe o risco de acabar caso novas remessas não sejam recebidas. 📲 Participe da comunidade e receba no WhatsApp as notícias do Sul de MG Segundo dados do Ministério da Saúde, das 19.396 unidades do medicamento ‘Trastuzumabe’ previstas para o 3º trimestre de 2023, apenas 4,9 mil unidades foram entregues ao estado. Se comprado de forma particular, o valor acaba sendo muito alto; custa entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. Por isso, o recebimento via Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para as pacientes. Centro de Oncologia no Hospital Bom Pastor em Varginha (MG) — Foto: Prefeitura de Varginha Em Varginha ainda existe um pequeno estoque do medicamento, mas há o risco de acabarem as unidades existe se a nova remessa não for recebida. Bruno Aquino, médico oncologista, no Hospital Bom Pastor, único local de tratamento contra o câncer de mama na cidade, ainda há um estoque que para tratar as pacientes que já iniciaram o tratamento até o final do mês. “Se não for enviada uma nova remessa pelo Governo Federal, essas pacientes vão ficar sem o tratamento nas próximas semanas. Isso pode impactar de forma muito negativa no tratamento delas”, explica o oncologista. Segundo o médico, foi informado que um novo pedido de uma nova remessa teria sido feito, e que deveria ser enviado essa semana ainda. “Hoje nós estamos com 85 pacientes. Acabei de iniciar mais uma agora em consulta. Esse medicamento é aplicado a cada 21 dias. Quando a paciente já fez a cirurgia e vai usar esse medicamento para diminuir o risco de a doença não voltar, ela faz 16 aplicações, uma a cada 21 dias. Quando ela tem uma doença avançada, com metástases, essa aplicação é feita continuamente a cada 21 dias até que a gente veja que a doença houve uma progressão”, explica. O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que um pedido de antecipação da próxima entrega já foi feito ao laboratório, que está atento ao cumprimento dos prazos contratuais e ao cronograma de abastecimento de medicamentos e que irá repassar as doses que faltam a Minas Gerais no prazo. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclareceu que sobre alguns medicamentos oncológicos, como o caso do Trastuzumabe, o Ministério da Saúde assumiu a aquisição centralizada e distribui esse item trimestralmente aos estados, e que a SES faz apenas a logística de distribuição.

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