Ainda há donos de posições compradas em soja que estão tentando segurar os preços o quanto podem antes que o andamento da colheita nos Estados Unidos e, principalmente, o plantio no Brasil apresentem um quadro mais cristalizado de pressão de oferta, o que só deverá ser visto em outubro. As correções vão ser presentes, sem muito alarde, salvo alguma novidade extraordinária ou algum reflexo da macroeconomia, por parte sobretudo de sinais do Federal Reserve (Fed) quanto a cortar ou manter os juros e dos lados das condições chinesas. A Bolsa de Chicago segue a dinâmica da quarta, quando também inverteu a tabela e fechou em cerca de 0,30% de alta, após o forte baque de 20 pontos da terça, mesmo com o USDA revelando perfil produtivo e estoques menores americanos. Nesta quinta (14), depois de atravessar a madrugada em leve queda, a soja consegue uma leve melhora nos vencimentos de novembro e janeiro. Às 8 horas (Brasília), o primeiro contrato está em mais 0,10%, a US$ 13,51, e o de janeiro praticamente zerado, em mais 0,03%, a US$ 13,67. Pode ser uma aposta que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresente, ainda hoje, notícias de embarques mais robustos do país, na primeira semana de setembro, se alinhando às informações da Anec, no Brasil, quanto a estimativas de vendas melhores neste mês. Há um apoio modesto pelo lado do mercado financeiro, com os índices futuros de ações em Wall Street em alta, o que induz um pouco mais de recursos para ativos de risco.
Fundos em soja resistem às pressões testando o tamanho definitivo da oferta que virá
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