Ele foi transferido após Justiça solicitar internação em unidade de saúde estadual. Primeira internação aconteceu na semana passada, após revogação do pedido de liberdade provisória. Rafael Gomes atuou na Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação O delegado Rafael Gomes está internado na ala psiquiátrica do Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora. Ele deu entrada na unidade de saúde nesta semana, mas havia sido internado em uma clínica psiquiátrica anteriormente, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogar a liberdade provisória. A assessoria do hospital confirmou a ala da internação, mas informou que não passa estado de saúde e motivos da internação dos pacientes. O advogado do delegado também explicou nesta quinta que não irá comentar sobre a internação do cliente. No dia 13 de setembro foi cumprido o mandado de prisão e, desde então, Rafael encontra-se escoltado, sob custódia da Polícia Civil. Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora — Foto: Tv Integração/ Reprodução Operação ‘Transformers’ Rafael Gomes, que já foi titular da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos em outubro do ano passado. De acordo com o processo, eles recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil. A ação desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve objetivo de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região. Segundo o MPMG, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela: logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades. Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão. LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO: VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!