Lar Educação Justiça nega pedido de afastamento por suspeita de nepotismo e mantém reitor da Unesp no cargo

Justiça nega pedido de afastamento por suspeita de nepotismo e mantém reitor da Unesp no cargo

por Do R7
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Foi negado pela Justiça o pedido de afastamento do reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Pasqual Barretti, feito pelo promotor Sílvio Antônio Marques, por suspeitas de improbidade administrativa e nepotismo em cargos na instituição.  A ação solicitava ainda a condenação de Pasqual à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos e ao ressarcimento integral “do dano ao Erário causado pela manutenção ilegal dos procuradores e de seus supersalários”. Registrado no Portal da Transparência da Unesp como professor titular, Barretti tem vencimentos (o que o servidor público ganha sem benefícios extras) no valor de R$ 52.721,70. · Compartilhe esta notícia no Whatsapp · Compartilhe esta notícia no Telegram Faz parte da ação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), ajuizada na última sexta-feira (15), ainda o afastamento do procurador jurídico Edson César dos Santos, do assessor técnico de gabinete José Afonso Carrijo Andrade e da procuradora Cristiane Gomes Carrijo, filha de José Afonso. Seus vencimentos são de, respectivamente, R$ 62.059,68, R$ 16.148,92 e R$ 35.468,87, também segundo o Portal da Transparência da universidade. A promotoria acredita que o reitor foi conivente com um esquema de “cabide de empregos” e “supersalários” em cargos comissionados, mas a universidade nega irregularidades. Confira a nota da instituição na íntegra: “A Unesp, que ainda não foi oficialmente notificada da referida ação do Ministério Público Estadual, esclarece que não há imoralidade na manutenção de seus procuradores jurídicos no quadro de pessoal da Universidade, tampouco no pagamento dos vencimentos a que fazem jus pelo exercício de suas atribuições, estando todos eles sujeitos à aplicação do teto constitucional, diferentemente do que sugere a Promotoria na ação. A constitucionalidade da estrutura da Assessoria Jurídica da Unesp, anterior à atual Constituição Federal, já é tratada em outra ação judicial, que deve ser respeitada, e está sub judice, à espera de um pronunciamento definitivo do Poder Judiciário. Sobre a prática de nepotismo, já foi demonstrado em inquérito aberto pela Promotoria que não existe tal situação. Sendo assim, não há o que se falar em improbidade administrativa. Pautada na longa trajetória de serviços públicos prestados pelas pessoas citadas na ação, a Universidade defende a idoneidade de todos e a lisura dos procedimentos administrativos ora questionados”. VEJA MAIS: Saiba quais são os sete cursos universitários que mais formam super-ricos no mundo

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