‘Salmão vegano’ de laboratório e impresso em 3D começa a ser vendido em mercados europeus

Tecnologia Produto é feito de algas marinhas e outras substâncias à base de fungos que imitam a textura e sabor do salmão Redação Oeste – 21 set 2023 15:35 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. O salmão produzido pela startup Revo é feito à base de fungos que imitam a textura e o sabor do peixe | Foto: Divulgação/Revo Food GmbH O primeiro “salmão vegano” impresso em 3D acaba de chegar às prateleiras dos supermercados na Europa nesta quinta 14. O filé é produzido pela startup Revo Food, especializada em tecnologia alimentar. O salmão está disponível na Áustria. O produto foi batizado de “The Fillet – Inspirado no Salmão”. O novo alimento impresso em laboratório tem sabor e textura iguais ao de origem animal, segundo o fabricante. O “salmão vegano” é feito a partir de micoproteína, substâncias de fungos filamentosos. De acordo com a Revo, o filé contém uma gama de vitaminas, nove aminoácidos e ácidos graxos ômega 3. O produto também é rico em proteínas, com 9,5 gramas por 100 gramas. O produto não contém açúcar, glúten ou colesterol. O filé contém uma gama de vitaminas, nove aminoácidos e ômega 3 | Foto: Divulgação/ Revo Food GmbH A Revo destaca que o novo salmão é uma boa fonte de proteína magra, o que é uma necessidade frequentemente citada pelos consumidores de salmão, segundo a fabricante. A startup acredita que a chave para o sucesso do produto é a recriação de um sabor autêntico que agrade ao mercado flexitariano, que é focado em dieta reduzida em alimentos de origem animal. Salmão com produção sustentável O mercado de alimentos produzidos em laboratórios e impressos em 3D tem crescido nos últimos anos, com criações que vão desde cheesecakes cozidos a laser até carnes cultivadas em laboratório. Um dos objetivos dessa tecnologia é tornar a produção alimentar mais sustentável e aumentar a oferta de proteína no mundo. No caso do filé de frango, a Revo ressalta que a impressão 3D utiliza entre 77% e 86% menos dióxido de carbono e 95% menos água doce do que todas as etapas do salmão selvagem, desde a pesca até ficar disponível ao consumidor final. A fabricante afirma que a pesca do salmão diminua e todo o planeta. “Com o marco da impressão 3D de alimentos em escala industrial, estamos entrando em uma revolução alimentar criativa”, disse Robin Simsa, CEO da Revo, em comunicado. “Estamos em uma era em que os alimentos são elaborados exatamente de acordo com as necessidades do cliente”.