Elon Musk é o homem mais rico do mundo, dono de diversas empresas conhecidas do ramo de tecnologia, além de personalidade midiática. Mas, em 2000, antes da fama, o bilionário foi demitido de uma das empresas que fundou, em parte por insistir em nomeá-la como X.com. A história é um pouco mais complexa do que uma mera nomeação empresarial, mas o motivo principal foi justamente esse, o que torna a afirmação verdadeira. Em 1999, Musk fundou uma empresa de serviços financeiros chamada X.com — mais uma mostra da obsessão dele com a letra —, que permitia registrar e-mails para realizar transações bancárias, entre outras possibilidades. No ano seguinte, a X se fundiu com a startup concorrente: a Confinity, comandada pela dupla Peter Thiel e Max Levchin. A nova empresa manteve Musk como presidente, mas o conselho diretor das duas empresas tinha uma grande discordância logo após a operação: Thiel e Levchin queriam a nova corporação de PayPal, enquanto Musk queria manter X.com. Pesquisas feitas com clientes mostraram que “X” era um nome que não indicava grande coisa. No livro Elon Musk: Tesla, SpaceX, and the Quest for a Fantastic Future (2015), o escritor Ashlee Vance descreve o que chamou de “grande golpe” para retirar Elon da direção da empresa. “Em vez de confrontar Musk diretamente com este plano, os conspiradores decidiram agir pelas costas dele”, afirmou Vance no livro. A demissão ocorreu enquanto Musk viajava com a primeira esposa, Justine, em uma série de viagens para levantar fundos para a empresa e também para aproveitar a lua de mel. Em junho de 2001, Peter Thiel, que se tornou CEO, renomeou a empresa para PayPal, pioneira em serviços financeiros digitais internacionais. Em um perfil para o site Inc., Musk afirmou que “a vida é muito curta para ressentimentos de longo prazo”. Não foi uma situação totalmente desvantajosa para ele: o PayPal venderia ações na bolsa anos depois, o que tornou Elon ainda mais rico. De qualquer forma, após comprar o Twitter, o bilionário tomou a medida de renomear a empresa para X, e afirma pretender oferecer uma série de serviços financeiros e de comunicação. Após compra do Twitter, fotos de Elon Musk calvo viralizam na rede social