Política Medida causaria prejuízo econômico e afetaria o orçamento do Estado de São Paulo Redação Oeste – 23 set 2023 19:20 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. O soldado Patrick Bastos Reis, que foi assassinado por criminosos no Guarujá (SP) | Foto: Divulgação/PM-SP O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ricardo Anafe, suspendeu uma liminar que obrigava todos os policiais da Operação Escudo, na Baixada Santista, a usarem câmeras acopladas nas fardas. Pelo menos 28 pessoas foram mortas em confrontos na operação. Conforme Anafe, a medida causa prejuízo econômico e afeta o orçamento do Estado, por exigir que seja gasto o dobro do estimado, de R$ 126 milhões. Em 28 de julho, a Operação Escudo foi deflagrada depois do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota). A Rota compõe a tropa de choque da Polícia Militar que opera principalmente na região metropolitana de São Paulo. Reis morreu baleado durante o patrulhamento na comunidade Vila Zilda, no Guarujá. Na quarta-feira 20, a Justiça de São Paulo atendeu a um pedido da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público. Desse modo, determinou que todos os policiais que participam da operação usassem as câmeras nas fardas. O pedido de suspensão foi feito por um instrumento que permite que o governo de São Paulo faça a solicitação diretamente ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado. Em sua decisão, o presidente do TJ-SP ainda argumentou que operações como a Escudo são realizadas em regime de urgência e que, portanto, não há tempo para deslocar câmeras de outras unidades. Leia também: “Em defesa dos criminosos”, reportagem de Silvio Navarro para a Edição 176 da Revista Oeste.