Max Lopes, carnavalesco de ‘Liberdade, Liberdade’ e primeiro campeão do Sambódromo, morre no RJ

Max Lopes, carnavalesco de ‘Liberdade, Liberdade’ e primeiro campeão do Sambódromo, morre no RJ

Morreu neste domingo (24) o carnavalesco Max Lopes, o primeiro campeão do Sambódromo e “Mago das Cores”, como era conhecido. São dele os desfiles históricos “Liberdade, liberdade” e “Nação do Nordeste”. A notícia foi confirmada à TV Globo pela família. “Max Lopes deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no sábado (23), com quadro de insuficiência múltipla dos órgãos, em decorrência de um câncer de próstata avançado”, informou a Secretaria de Saúde de Maricá. Na manhã deste domingo, Max teve uma parada cardiorrespiratória. Max Lopes e Erika Januza — Foto: Reprodução Grandes carnavais Max Lopes foi autor de grandes carnavais e conquistou, na elite do samba, 3 campeonatos: “Yes, Nós Temos Braguinha”: Estação Primeira de Mangueira, 1984, na abertura do Sambódromo;“Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós”: Imperatriz Leopoldinense, 1989;“Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”: Mangueira, 2002. Nas divisões de acesso, foi campeão em 1990, na Viradouro, com “Só vale o escrito”. Desfile da Imperatriz, de 1989 — Foto: Reprodução TV Trajetória Max Lopes nasceu no Rio de Janeiro em 1949 e começou no carnaval como auxiliar de Fernando Pamplona. Assinou o primeiro desfile em 1976, na Unidos de Lucas, com “Mar baiano em noite de gala”. No ano seguinte, fez “Viagem fantástica às terras de Ibirapitanga” na Imperatriz, na estreia no Grupo Especial. O primeiro desfile de destaque foi em 1982, com “É hoje!”, na União da Ilha do Governador, com um samba-enredo histórico em cima de um livro de Haroldo Costa com ilustrações de Lan. Em 1984, na homenagem ao cantor e compositor João de Barro, com “Yes! Nós temos Braguinha”, conquistou o primeiro campeonato do Sambódromo. Naquele ano, era um campeão por dia — a Portela venceu também —, e um inédito Supercampeonato, um tira-teima com as melhores das duas noites. Deu Mangueira.

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