Enquanto os olhos do mundo se voltam para as mansões em Beverly Hills, os arranha-céus de Manhattan e as propriedades à beira-mar de Mônaco, há um endereço que supera todas as expectativas quando se trata de extravagância e custo: o paddock da Fórmula 1. Esta pista itinerante, que se move de cidade em cidade ao ritmo do calendário da Fórmula 1, é muito mais do que apenas um espaço para os carros de corrida. É um enclave exclusivo onde o dinheiro flui como a gasolina nos tanques dos bólidos. Foto: Reprodução Para garantir um espaço nessa rua efêmera, os aspirantes a moradores devem desembolsar uma quantia verdadeiramente astronômica – mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). E mesmo com fortunas consideráveis, a entrada não é garantida, pois a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) mantém critérios rigorosos para novas admissões. Mas o que torna o paddock da Fórmula 1 tão especial? A resposta reside em sua exclusividade e prestígio inigualáveis. É um espaço onde pilotos lendários como Lewis Hamilton, Max Verstappen e Fernando Alonso percorrem regularmente. No entanto, o paddock não é apenas um playground de multimilionários. É um campo de batalha onde as equipes de corrida competem não apenas na pista, mas também nos corredores dos negócios. A distribuição de receitas provenientes de contratos de patrocínio, direitos de transmissão de TV e acordos com promotores de corridas é uma disputa contínua e feroz. Desde que a Liberty Media assumiu o controle da Fórmula 1, o valor das equipes tem crescido constantemente. O espetáculo da F1, amplificado pela era “Netflix” e impulsionado pela pandemia, atraiu mais investidores e patrocinadores, reduzindo a necessidade de equipes dependerem de pilotos com bolsos profundos para financiar suas operações. Para lançar uma nova equipe na Fórmula 1, a alternativa é adquirir uma das equipes já existentes. A Audi, por exemplo, adquiriu a Sauber (agora Alfa Romeo) como parte de seus planos para criar sua própria equipe a partir de 2026. Caminhar pelo paddock da Fórmula 1 é experimentar o epicentro do automobilismo global. As equipes montam escritórios temporários, salas de reunião, refeitórios e até mesmo alojamentos para os pilotos. Após cada corrida, toda essa infraestrutura é cuidadosamente desmontada e transportada para o próximo destino do campeonato. Em circuitos no Oriente Médio, como Bahrein e Abu Dhabi, as equipes constroem verdadeiras “ilhas” dentro dos autódromos para abrigar essas instalações. A rua efêmera do paddock é tão exclusiva que mesmo VIPs podem adquirir pacotes que lhes permitem explorar este ambiente de luxo e elegância. Em resumo, o paddock da Fórmula 1 em 2023 é uma das propriedades mais caras e efêmeras do mundo, onde centenas de VIPs anseiam por um vislumbre deste refúgio para os amantes da velocidade. Este é um endereço único, onde o prestígio, o dinheiro e a paixão pelo automobilismo se fundem para criar um espetáculo que cativa o mundo, cidade por cidade, a cada Grande Prêmio. Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com
