Hunter Biden, filho do presidente norte-americano Joe Biden, comparecerá ao Tribunal de Delaware para ouvir as acusações relacionadas à posse ilegal de arma de fogo, em que deve se declarar inocente. O filho do meio do democrata teria mentido no documento de cadastro para posse de arma de fogo em 2018. No questionário Hunter não admitiu ser usuário de drogas. Ele reconheceu que lutou contra o vício em crack durante esse período, mas seus advogados disseram que ele não violou a lei. De acordo com a Associated Press, acusações desse tipo são raras, e um outro tribunal concluiu que a proibição de usuários de drogas portarem armas viola a Segunda Emenda sob os novos padrões da Suprema Corte. Os advogados de Hunter Biden estão sugerindo que os promotores cederam à pressão dos republicanos e que as acusações foram resultado de pressão política. Caso seja considerado culpado, Hunter pode pegar até 25 anos de prisão. O filho de Joe Biden também é centro de uma outra acusação. Os republicanos acusam o presidente de lucrar enquanto serviu como vice, de 2009 a 2017, com os empreendimentos comerciais estrangeiros de Hunter, embora não tenham apresentado comprovação. A acusação é a causa principal para que Kevin McCarthy, político republicano e presidente da Câmara, pedisse pela abertura de um inquérito de Impeachment contra Joe Biden cerca de 3 semanas atrás. “Estas são alegações de abuso de poder, obstrução e corrupção, e merecem uma investigação mais aprofundada por parte da Câmara dos Representantes”, disse McCarthy. “Este é um esforço transparente para impulsionar a campanha de Donald Trump, estabelecendo uma falsa equivalência moral entre Trump – o ex-presidente quatro vezes indiciado – e Joe Biden”, disse à época o deputado Jamie Raskin, o principal democrata no Comitê de Supervisão da Câmara.