Mãe de bebê sequestrada ia doar criança por dificuldade financeira, mas desistiu; caso será investigado

Mãe de bebê sequestrada ia doar criança por dificuldade financeira, mas desistiu; caso será investigado

Mãe da bebê sequestrada foi ao Conselho Tutelar de Uberlândia — Foto: Arcênio Corrêa/TV Integração A mãe, que não quis se identificar, é venezuelana e tem outros três filhos. Ela explicou que tinha combinado de dar a filha para a outra mulher, mas desistiu da ideia. “Falei para ela minhas intenções, ela veio para cá, a gente se conheceu, ficou comigo no dia do parto”. “Saímos do hospital depois que eu tive a bebê. Manifestei para ela que eu já que não queria dar em adoção, que eu queria cuidar da minha filha. Ela ficou abalada, ficou chorando, pediu para eu dar um tempo de despedida para ela, já que ela não ia ficar com a criança e ela ficou iludida”, completou a mãe. Foi depois de pedir para ficar com a recém-nascida, que a suspeita fugiu e não apareceu mais. “Não voltei mais a ver minha filha. Comecei a ir atrás dela, ela falava que estava vindo, mas nunca voltou”. Mulher sequestra bebê em Uberlândia Questões financeiras A mãe também contou que cogitou entregar a filha para a outra mulher por questões financeiras, já que tem outros filhos e achou que “não teria como ficar com ela”. “Acho que não pensei, não tinha a cabeça clara e achei que ia fazer o melhor para ela, que ela iria poder ter as coisas que eu não iria dar”, detalhou. Nem mesmo a família e o marido sabiam da decisão dela. “Eu tive que contar a verdade para o meu marido, ninguém sabia a verdade na minha família, eu menti para eles também […] o que mais quero é ter minha neném comigo”. Segundo o HC-UFU, a mãe deu entrada na unidade de saúde no dia 26 de setembro e teve alta dois dias depois e saiu do local com o documento de nascido vivo. A criança nasceu no dia 27 de setembro. Sequestro Mulher sequestra bebê e é detida em Muriaé — Foto: Silvan Alves/Reprodução Os policiais chegaram até a recém-nascida após uma denúncia anônima e registro da mãe de que a filha havia sumido. Segundo o registro policial, a mulher de 47 anos, que foi localizada em Muriaé, negou aos militares ter raptado a menina e afirmou que ela tinha 4 meses de vida e precisou ficar internada em Belo Horizonte, pois nasceu prematura O Conselho Tutelar foi chamado e, em consulta, verificou que a suspeita já havia sido denunciada antes por outro sequestro, mas que na época nenhuma criança havia sido localizada com ela. Após resgate, a recém-nascida foi levada para um hospital, onde foi atendida e encaminhada posteriormente para uma casa de acolhimento. Ainda de acordo com a ocorrência, a acusada do sequestro chegou à Uberlândia uma semana antes do nascimento da bebê, que ao ter alta do Hospital de Clínicas da UFU ficou com ela por dois dias em um hotel. Segundo a acusada, depois da alta, as duas foram para o cartório para registrar a menina. Ela ainda alegou que iria morar em Uberlândia para poder ajudar a cuidar da menina. Ao ser informada pela mãe que não iria mais dar a menina, a suspeita pediu para ficar com a criança por alguns dias, mas fugiu para Muriaé. Durante buscas na casa da acusada, em Muriaé, os militares encontraram uma certidão de nascimento com visíveis sinais de adulteração, além de documentos da verdadeira mãe da bebê. Não foi informado como ela se viajou entre as cidades mineiras. VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

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