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Brasil aportou R$ 2,8 bilhões no CAF, banco de empréstimo à Argentina

por Revista Oeste - Economia
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Entre os anos de 2014 e 2022, o Brasil aportou R$ 2,8 bilhões no Banco de Desenvolvimento da América Latina, também chamado de Corporação Andina de Fomento (CAF). A quantia é paga pelo Tesouro Nacional a fim de alcançar o percentual acionário no banco, que atualmente é de 37,3%. Leia também: “Estadão critica ‘o excesso de excepcionalidades’ do STF” As últimas transferências do governo brasileiro à instituição, cuja sede fica em Caracas, são para honrar um acordo de capitalização firmado em 2015. Os aportes escassearam a partir de 2018, sendo retomados em maio do ano passado. Entre este mês e dezembro, o Brasil transferiu R$ 1,14 bilhão ao banco. O valor, assim como as remessas feitas pelos demais países membros, serve para compor o patrimônio do CAF. Saiba mais: “Briga na base aliada: senador lulista acusa Marina Silva de ter ‘posição retrógrada’” Empréstimos do CAF Para conceder empréstimos, o CAF utiliza recursos oriundos de emissões feitas no mercado internacional. Em seu último relatório quadrimestral, consta que a Argentina é a nação que mais pega dinheiro emprestado. Até junho deste ano, foram US$ 4,2 bilhões. A segunda posição pertence ao Equador, que recebeu US$ 4,1 bilhões. Em terceiro e quarto lugares estão Colômbia e Brasil, com US$ 3,6 bilhões e US$ 3,4 bilhões, respectivamente. Esteja atualizado: “Polícia captura ‘Mulher-Gato’ especialista em furtar condomínios de luxo” Parlamentares questionam Tebet sobre empréstimo Em reunião da Comissão Mista de Orçamento no Congresso nesta quarta-feira, 4, os parlamentares questionaram Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, acerca da participação do Brasil na liberação de um empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina pelo CAF. Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet participou de Comissão que discutiu Plano Plurianual para 2024-2027 | Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados Tebet é governadora do Brasil no banco e, a pedido do presidente Lula, teria interferido para que o valor fosse transferido, em nome do país vizinho, ao Fundo Monetário Internacional (FMI). A Argentina não deveria ter acesso ao dinheiro, por já ter esgotado seu limite de crédito disponível. Informe-se: “Aconteceu em 6 de outubro” Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, a ligação para que Tebet liberasse a transferência foi feita do gabinete do ex-chanceler Celso Amorim, que hoje atua como assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência. No encontro, o deputado Vicentinho Junior (PP-TO) afirmou que “o governo não deveria tirar dinheiro do Orçamento e das políticas públicas para emprestar à Argentina”. A ministra respondeu que “não tem dinheiro federal brasileiro lá”. Fique por dentro: “Sindicato discute nova greve do Metrô em São Paulo” De acordo com nota da assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a intenção da ministra era “diferenciar o que representa um empréstimo feito por um banco estatal do Brasil de um empréstimo feito por uma instituição na qual o país é um dos vários acionistas”. Para o parlamentar do Partido Progressistas, a diferenciação é irrelevante, pois, segundo ele, o recurso do Brasil é um só. Mantenha-se informado: “Cães ajudam Polícia Militar a encontrar 4 toneladas de droga”

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