Uma projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) estima que as vendas do comércio para o Dia das Crianças devem somar R$ 8,44 bilhões neste ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado, já descontada a inflação do período. O Dia das Crianças é considerado o terceiro evento mais relevante do calendário do varejo nacional, perdendo apenas para o Natal e para o Dia das Mães em volume de vendas, segundo a confederação. Para quem deseja economizar, sem deixar a tradição de lado, a educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper, dá algumas dicas. Segundo ela, quem não quer deixar de presentear os filhos e sobrinhos com os tradicionais brinquedos precisa definir um valor fixo a ser gasto com esses mimos. “Esse valor precisa ser definido com base na realidade de cada família e dividido pela quantidade de crianças que serão presenteadas. Além disso, é fundamental evitar os parcelamentos, porque, apesar das parcelas serem pequenas, elas podem se acumular com outras que já foram feitas anteriormente”, explica Aline. Outra dica da educadora financeira é pesquisar e usar a criatividade na hora das compras. “Para quem está com um orçamento apertado, trocar as marcas mais famosas por outras que estão chegando ao mercado, com preços mais acessíveis, é uma boa forma de economizar sem deixar de presentear”, aconselha a educadora financeira. E se os brinquedos estão fora do orçamento, Aline Soaper indica opções feitas em casa, como forma de manter a tradição nesse período sem gastar muito. Consumidores Segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise, em média, os consumidores pretendem comprar 2,3 presentes e gastar cerca de R$ 343. O valor é 41% maior do que os R$ 242 gastos em 2022. Os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39%); comprar mais presentes (38%); e aumento do preço dos produtos (37%). Enquanto os que pretendem gastar menos justificam isso pelo orçamento apertado (27%), outras alegam prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%). “O importante é celebrar a data com união da família e a consciência financeira”, aconselha Aline.