O deputado federal Gilvan Maximo (Republicanos-DF) articula medidas protetivas para aumentar a segurança nas proximidades da embaixada de Israel e em sinagogas do Distrito Federal. Segundo o parlamentar, o ofício com o pedido foi endereçado à Secretaria de Segurança Pública e à Polícia Militar e foi motivado devido à tensão global gerada pelo conflito entre Israel e o Hamas e pelo temor de uma onda antissemita estimulada pelo grupo terrorista. “É inacreditável como o ódio do extremismo pode ultrapassar barreiras geográficas. Após o Hamas convocar um ‘Dia da Raiva Internacional’ contra o povo judeu, vários crimes têm acontecido mundo afora”, comentou o deputado. Ele citou o episódio que ocorreu nesta sexta-feira (13), em Aras, no norte da França, em que um professor foi atacado e morto em uma escola. O governo francês disse que se trata de um atentado terrorista e que o caso está relacionado com o confronto entre Israel e o Hamas. “Para evitar que crimes como esse aconteçam aqui na capital da República, eu oficiei a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar para tomarem medidas protetivas com o aumento da segurança na embaixada de Israel e em todas as sinagogas do Distrito Federal. Vamos orar pela paz, por Israel, porque o que estamos assistindo é verdadeiramente uma barbárie dos terroristas do Hamas”, conclui Maximo. A guerra e resgate de civis Segundo as últimas informações, a marca de 3.000 mortos já foi ultrapassada, com mortes registradas em Israel, Palestina e Cisjordânia. Cerca de 10 mil pessoas estão feridas, sendo 6.000 devido a bombardeios israelenses em retaliação ao ataque do Hamas. Além disso, as forças de Israel notificaram a existência de ao menos 120 reféns nas mãos do grupo terrorista. Os capturados estariam na Faixa de Gaza. Um grupo de brasileiros na área onde o conflito é mais intenso deve ser resgatado neste sábado (14). Mais cedo, o governo do Egito concordou em liberar um corredor humanitário na fronteira. A expectativa é que as autoridades egípcias abram a fronteira com Rafá, ao sul de Gaza, entre 12h e 17h (horário local), para a passagem de um comboio internacional. Os brasileiros devem ser levados até o Cairo, capital do Egito, onde devem ser resgatados por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O governo brasileiro pediu a abertura de um corredor humanitário no Egito há cinco dias, e, segundo fontes do Planalto, a liberação ocorreu devido à pressão internacional para a retirada de cidadãos estrangeiros da área de conflito. Nessa quinta-feira (12), o governo brasileiro enviou a aeronave VC-2 (Embraer 190) da Presidência da República especialmente para fazer a operação de resgate. O avião está em Roma, na Itália, onde aguarda autorização para ir ao Egito. Com capacidade para 40 passageiros, essa é a sexta aeronave da FAB enviada para atuar na Operação Voltando em Paz, que repatria brasileiros em Israel.
Deputado articula medidas para aumentar segurança na embaixada de Israel e em sinagogas do DF
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