No Brasil, ela teve dois livros publicados, “Receitas De Inverno Da Comunidade” e “Poemas (2006-2014)”, ambos pela Companhia das Letras. Seus primeiros livros são centrados em casos de amor fracassados, encontros familiares desastrosos e desespero existencial. Nos trabalhos posteriores, ela continuou a tratar de temas como decepção, rejeição, perda e isolamento. A escritora americana Louise Glück, vencedora do Nobel de literatura em 2010 — Foto: Creative Commons Em 1993, Glück ganhou um prêmio Pulitzer por seu livro “The wild iris”. A obra, um exemplo claro do caráter onírico de sua poesia, é ambientada em um jardim e imagina três vozes: flores falando a um poeta-jardineiro, o próprio poeta-jardineiro e uma figura de deus onisciente. Os poemas da autora também estão em livros, como “Firstborn”, (1968), “The house on marshland” (1975), “The garden” (1976), “Descending figure” (1980), “The triumph of Achilles” (1985) e “Ararat” (1990). Algumas das obras de Louise Glück expostas durante anúncio do Prêmio Nobel de Literatura recebido pela autora americana — Foto: Henrik MONTGOMERY / TT News Agency / AFP Seus destaques da década passada são “Faithful and virtuous night” (2014), vencedor do National Book Award, e “Poems 1962-2012” (2012), que ganhou o Los Angeles Times Book Prize. Em 2020, a poeta ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, graças à sua “inconfundível voz poética que, com beleza austera, torna universal a existência individual”, segundo o júri.