Quem pagará pelo WhatsApp e Facebook?

Quem pagará pelo WhatsApp e Facebook?

Já imaginou a possibilidade de pagar uma taxa mensal para usar o Facebook e o Instagram sem ser interrompido por anúncios personalizados? Pois bem, essa é exatamente a proposta que a Meta, empresa-mãe das redes sociais, está considerando para os usuários europeus. Recentemente, a empresa apresentou uma proposta aos reguladores europeus para oferecer versões sem anúncios de suas plataformas, contudo, por meio de uma mensalidade. O conceito por trás dessa proposta é fornecer aos usuários europeus uma escolha: eles podem continuar acessando o Instagram e o Facebook gratuitamente, mas com anúncios personalizados, ou optar por pagar uma mensalidade para usufruir das redes sociais sem anúncios. Os valores sugeridos são de US$ 14 (R$ 70,88) por mês para o Instagram em dispositivos móveis e US$ 17 (R$ 86,07) por mês para o Instagram e o Facebook no PC. Além disso, a Meta está considerando cobrar cerca de 6 € (R$ 31,80) por conta adicional. Nos dispositivos móveis, o preço pode subir para 13 € (R$ 68,89), levando em conta as comissões cobradas pela Apple e Google em suas respectivas lojas de aplicativos. Objetivo e desafios A Meta está buscando com essa proposta contornar as leis da União Europeia (UE) que limitam a exibição de anúncios personalizados sem o consentimento aviso dos usuários. No entanto, a implementação dessa medida enfrenta desafios significativos. Atualmente, os reguladores europeus estão examinando a proposta da Meta para determinar se ela está em conformidade com as leis de privacidade da UE. Uma das principais preocupações é se os preços cobrados pela Meta serão acessíveis para a maioria dos usuários, incluindo aqueles que não desejam anúncios personalizados. A Meta, por sua vez, defende a ideia de “serviços gratuitos financiados por anúncios personalizados” e está explorando alternativas para garantir que esteja em conformidade com as regulamentações. O futuro do Facebook e do Instagram na Europa pode estar prestes a passar por mudanças, à medida que a empresa busca um equilíbrio entre a privacidade do usuário e a monetização de suas plataformas. A decisão final dependerá dos reguladores europeus, que estão acompanhando de perto os desenvolvimentos dessa proposta.

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