Um avião KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu para Israel, nesta segunda-feira (16), levando 35 purificadores de água e dois kits de medicamentos e insumos de saúde para fornecer à Faixa de Gaza. Os suprimentos são suficientes para atender a até 3.000 pessoas. A missão principal do voo é resgatar brasileiros na região, mas o governo federal aproveitou para enviar ajuda humanitária à região. O voo partiu às 17h23 (horário de Brasília) da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. “Os itens serão descarregados em Roma, onde se somarão a outros cinco purificadores transportados pela aeronave VC-2 (Embraer 190) da Presidência da República, que está na capital italiana desde sexta-feira (13/10)”, diz o governo brasileiro em nota. Os 40 purificadores têm capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia juntos. • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram O Ministério da Saúde informou que cada kit é composto de medicamentos e insumos, como anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, além de luvas e seringas. Ao todo, são 48 itens em cada kit, somando 267 quilos de materiais. Eles são preparados para atender a populações em situação de emergência em saúde pública. “Os hospitais em Gaza, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), enfrentam escassez aguda de suprimentos médicos. Há interrupção do fornecimento de eletricidade e água à Faixa de Gaza, e não são permitidas movimentações de alimentos, combustível, saúde nem outros fornecimentos humanitários. Para a OMS, os danos causados às infraestruturas de água e saneamento e a superlotação nos assentamentos humanos aumentam o risco de surtos de doenças”, diz o Palácio do Planalto. “O pedido de assistência humanitária foi recebido na quinta-feira 12 de outubro pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Itamaraty, coordenadora do sistema de cooperação internacional brasileiro. Demandada pela ABC/MRE, a fabricante nacional de purificadores fez a entrega dos equipamentos em seis horas e sem custo algum”, completa a nota. Com informações do governo federal