Lula comemora decisão do governo dos EUA de aliviar sanções contra Venezuela

Lula comemora decisão do governo dos EUA de aliviar sanções contra Venezuela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (19) que recebeu com “satisfação” a notícia de que o governo dos Estados Unidos aliviou as sanções ao setor de petróleo e gás da Venezuela. O anúncio ocorreu na quarta-feira (18) e foi uma resposta ao acordo eleitoral de 2024 alcançado entre o governo venezuelano e a oposição do país. A medida vai permitir a participação de oposicionistas a Nicolás Maduro, atual presidente do país, no pleito do próximo ano. “Sanções unilaterais prejudicam a população dos países afetados e dificultam processos de mediação e resolução de conflitos. O levantamento total e permanente de sanções contribui para normalizar a política venezuelana e estabilizar a região”, disse o presidente brasileiro em postagem nas redes sociais. Recebi com satisfação a notícia de que o governo dos EUA retirou sanções contra a Venezuela, depois que o governo e a oposição venezuelanos assinaram um acordo para eleições justas no ano que vem. Sanções unilaterais prejudicam a população dos países afetados e dificultam…— Lula (@LulaOficial) October 19, 2023 Com o acordo, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos vai passar a emitir uma licença geral de seis meses para o setor de petróleo e gás na Venezuela e outra licença geral que autoriza negociações com a empresa estatal venezuelana de mineração de ouro. • Compartilhe esta notícia no WhatsApp• Compartilhe esta notícia no Telegram Além disso, foi removida a proibição de negociação secundária de certos títulos soberanos venezuelanos e de títulos e ações da empresa petrolífera estatal PDVSA. Apesar do acordo, o Tesouro americano deixou claro que está preparado para alterar ou revogar as autorizações a qualquer momento se os representantes do presidente Nicolás Maduro não cumprirem os seus compromissos no acordo com a oposição. A eleição presidencial do país acontecerá no segundo semestre de 2024. Pelo acordo, observadores internacionais serão autorizados a monitorar a votação. 

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