Criança de 6 anos veio a óbito por causa de pula-pula no interior de SP; entenda o caso e os riscos envolvidos

Criança de 6 anos veio a óbito por causa de pula-pula no interior de SP; entenda o caso e os riscos envolvidos

De acordo com uma instituição dos EUA, 90% dos acidentes em cama elástica envolvem crianças feridas. Saiba mais sobre esse assunto pouco falado! No último sábado (17), uma tragédia abalou a cidade de Votuporanga, em São Paulo, quando um menino de apenas 6 anos, chamado Nicolas Souza Prado, perdeu a vida em um acidente envolvendo uma cama elástica durante as comemorações de seu aniversário. O pequeno Nicolas estava comemorando esse dia especial na companhia de sua família e de amigos. O que deveria ser um momento de alegria e diversão se transformou em uma tragédia. Durante uma brincadeira no pula-pula com outras crianças, Nicolas caiu, resultando em fraturas em quatro costelas, além de lesões no peito e no braço esquerdo. Ele foi levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia delicada. Infelizmente, mesmo após cinco dias de cuidados intensivos, o pequeno não resistiu aos ferimentos e faleceu. A dor da perda de Nicolas Prado deixou uma mensagem importante para todos e principalmente para seu pai, Nilvan Prado, que apresentou um apelo comovente nas redes sociais. Ele destacou a necessidade crucial de supervisão quando as crianças estão brincando no brinquedo e anunciou que ter mais de duas crianças no pula-pula não é uma boa ideia. Como não poderia deixar de ser, sua recomendação ressoa com grande peso e relevância. Esse apelo por precaução é endossado pela Academia Americana de Pediatria (AAP), que libera o perigo associado aos trampolins, principalmente quando não são usados ​​com a devida atenção e cuidado. A AAP observa que milhares de pessoas sofrem lesões relacionadas aos trampolins a cada ano, com a maioria das lesões ocorridas em trampolins domésticos. Além disso, crianças menores de 6 anos estão particularmente em risco. Crianças se acidentam em cama elástica De acordo com informações da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (AAOS), os incidentes relacionados às camas metálicas são uma ocorrência comum em todo o mundo. A AAOS relata que cerca de 90% dos acidentes com pula-pula afetam crianças, frequentemente na faixa etária de 5 a 14 anos. Entre esses incidentes, três quartos acontecem quando duas ou mais pessoas reúnem-se no trampolim simultaneamente, um cenário semelhante ao do acidente que envolveu Nicolas Prado. A AAOS também observa que, embora a maioria dessas lesões ocorra quando as crianças não estão sob supervisão de pais ou adultos responsáveis, um número específico também ocorre mesmo na presença de adultos. Os perigos associados às camas elásticas são variados, incluindo quedas para fora do equipamento, colisões com outras pessoas durante os saltos, acrobacias malsucedidas e mais. Mesmo sem quedas, o tempo que as crianças passam pulando no brinquedo deve ser cuidadosamente monitorado, uma vez que a exposição prolongada a saltos e movimentos bruscos pode ser prejudicial. Esse tipo de atividade pode causar movimentos repetitivos na cabeça, mesmo que minúsculos, que, por sua vez, podem levar a potenciais lesões cerebrais, incluindo concussões. Portanto, além de supervisionar as brincadeiras em camas elásticas, é igualmente importante limitar o tempo gasto nesse tipo de atividade para proteger a saúde e a segurança das crianças.

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