Hamas afirma ter libertado duas cidadãs americanas sequestradas em Israel

Hamas afirma ter libertado duas cidadãs americanas sequestradas em Israel

Duas cidadãs de nacionalidade americana que haviam sido sequestradas pelo grupo terrorista Hamas, em Israel, no dia 7 de outubro, foram libertadas, declarou o porta-voz do braço armado da organização.

“Em resposta aos esforços do Catar, as Brigadas Al-Qassam liberaram duas cidadãs americanas (uma mãe e sua filha) por razões humanitárias”, disse Abu Obaida em um comunicado divulgado pela emissora de TV Al-Jazeera.

Segundo Obaida, o objetivo é “provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por Biden e sua administração fascista são falsas e infundadas”.

A informação não foi confirmada por fontes oficiais em Israel nem nos Estados Unidos.

Reféns

Segundo a emissora pública de Israel, Kan, fontes militares estimam que cerca de 200 pessoas, incluindo 30 adolescentes e crianças pequenas e 20 indivíduos com mais de 60 anos, estão sendo mantidas reféns em Gaza.

O Hamas afirma ter 200 reféns, e outros 50 são mantidos por outros grupos armados na Faixa de Gaza. O grupo disse que mais de 20 reféns foram mortos por ataques aéreos israelenses, mas não deu detalhes.

Os reféns incluem pessoas de dezenas de países, muitas das quais também têm cidadania israelense.

Vinte ou mais americanos estão desaparecidos, disse o assessor de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, na terça-feira (17), e acrescentou que não podia dizer quantos deles estão sendo mantidos reféns. O senador republicano Jim Risch disse a repórteres na terça-feira que dez dos sequestrados eram americanos.

A Tailândia revisou para 17 o número de seus cidadãos mantidos reféns. Oito alemães estão entre as vítimas, cerca de metade dos quais foi capturada em um kibutz, de acordo com a mídia local.

O presidente argentino, Alberto Fernández, disse, em uma videoconferência com famílias, que 16 de seus compatriotas estão em poder dos terroristas.

Pelo menos nove britânicos foram mortos e sete estão desaparecidos, afirmou um porta-voz do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. Durante uma viagem a Israel nesta quinta-feira (19), Sunak se encontrou com as famílias de dois dos desaparecidos, que se acredita terem sido levados como reféns e mantidos em Gaza.

A França não informou exatamente quantos de seus cidadãos estão retidos, embora sete estejam desaparecidos após os ataques, alguns dos quais estão sendo mantidos reféns.

Ofir Engel, um holandês de 18 anos, foi sequestrado do kibutz Be’eri e levado para Gaza, de acordo com o governo da Holanda.

Portugal disse assumir que quatro luso-israelenses desaparecidos foram feitos reféns. A israelense-chilena Dafna Garcovich foi capturada juntamente com seu marido espanhol, Ivan Illaramendi, afirmou seu pai. A Itália confirmou que dois cidadãos com dupla nacionalidade (ítalo-israelense) estão desaparecidos, presumivelmente sequestrados.

O braço armado do Hamas disse em 16 de outubro que os não israelenses sequestrados eram “convidados” que seriam libertados “quando as circunstâncias locais permitirem”.

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