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Preço médio do litro da gasolina cai pela oitava semana nos postos

por Do R7
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O preço médio da gasolina registrou queda pela oitava semana seguida nos postos do país. O litro do combustível passou de R$ 5,76 para R$ 5,74, um recuo de 0,35%. O dado faz parte do levantamento realizado entre os dias 15 e 20 de outubro e divulgado nesta sexta-feira (20) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A partir deste sábado (21), o litro do combustível ficará R$ 0,12 mais barato nas distribuidoras, após a autorização da Petrobras anunciada na quinta-feira (19). Já o do diesel subirá R$ 0,25. O último reajuste autorizado pela Petrobras havia sido em 16 de agosto, com um aumento de 16,3% no preço médio da gasolina e de 25,8% no do diesel. Com isso, a gasolina chegou a atingir R$ 5,88, o maior valor desde julho de 2022. Depois, já caiu R$ 0,14 (2,4%). O valor médio do diesel também caiu pela segunda semana, em 0,32%, após ter mantido estabilidade em duas semanas e oito altas consecutivas nos postos brasileiros. O preço médio do litro do diesel S-10, o mais comercializado no país, passou de R$ 6,20 para R$ 6,18. Já o preço médio do etanol hidratado ficou estável, em R$ 3,61. Inflação A gasolina puxou a inflação de setembro, com elevação de 0,26%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A principal contribuição foi desse combustível, que teve aumento de 2,8% no mesmo período. O movimento de alta nos combustíveis ocorreu depois que a Petrobras, a principal produtora de combustíveis do país, anunciou, em meados de agosto, um aumento de 16,3% no preço médio da gasolina e de 25,8% no do diesel vendidos a distribuidoras. Os combustíveis sofrem pressão com a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, agora com o conflito entre Israel e o Hamas, no Oriente Médio. Quedas nos estoques americanos e a ameaça de embargo às importações israelenses apontam para limitações na oferta global, enquanto dados melhores que o esperado na China dão sinais positivos à demanda. No caso do diesel, em setembro houve um retorno parcial de impostos federais sobre o produto. Agora em outubro, outra parte de PIS/Cofins voltaria a ser cobrada do combustível. Mas a MP (medida provisória) que criou o programa de desconto na compra de veículos novos perdeu a validade, e, com isso, os tributos federais que incidiam sobre o óleo diesel voltaram a ficar zerados, o que pode baratear o valor do combustível na bomba.

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