Fato é que os carros elétricos são bem mais econômicos que os carros à combustão no que diz respeito ao abastecimento. Mas, de quanta economia estamos falando? O mercado brasileiro tem testemunhado um aumento significativo na disponibilidade de carros elétricos nos últimos dois anos. Com a entrada de marcas como BYD e GWM, somando-se aos lançamentos de fabricantes generalistas e premium, é provável que muitos tenham notado um número crescente de veículos elétricos nas ruas. No entanto, surge a pergunta: quanto custa carregar um veículo elétrico? Além disso, quais opções estão disponíveis para recarregar esses carros tanto em ambientes públicos quanto em domicílios? As principais diferenças em postos de recarga Energia residencial A adoção de um carro elétrico implica a necessidade de possuir um ponto de carga em casa, uma vez que é impraticável ter um carro elétrico sem a capacidade de recarregá-lo em sua residência. Contudo, a instalação desse ponto de carga, também conhecido como wallbox, envolve alguns custos. O valor da energia elétrica pode variar de acordo com a região devido aos impostos. Por exemplo, em São Paulo, a tarifa média é de 0,90 R$/kWh, enquanto no Rio de Janeiro, esse valor é de 0,75 R$/kWh. Quanto ao wallbox de 11kW, preço estimado fica entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, além dos gastos relacionados à mão de obra para a instalação. Algumas fabricantes de carros elétricos oferecem a alternativa de adquirir o veículo com o wallbox, incluindo a instalação na residência do cliente. (Imagem: Divulgação) Postos públicos Muitos desses pontos oferecem a conveniência de pagamento somente pelo estacionamento, tornando a recarga acessível para os proprietários de veículos elétricos. No entanto, é importante notar que a disponibilidade de energia nesses locais muitas vezes é limitada, já que a demanda por recarga é alta com a crescente adoção de veículos híbridos e elétricos. A maioria dos carregadores em estabelecimentos comerciais, como shoppings, lojas e supermercados, fornece energia com capacidade de 7 kW ou, no máximo, 11 kW. Por outro lado, os pontos de recarga pagos costumam disponibilizar mais potência, variando de 22 kW a 50 kW, e em alguns casos até superando 100 kW. (Imagem: Reprodução/Marcos Camargo Jr.) Eletropostos Aplicativos como o Tupinambá, EzVolt e iniciativas de empresas como a Shell têm facilitado a localização dos eletropostos de carga disponíveis ao público, com planos de expansão em regiões de alta demanda, como São Paulo. No que diz respeito ao custo da energia nesses novos eletropostos, ele varia entre R$ 1,50 e R$ 1,95 por kWh. Para ilustrar o custo de recarga, consideremos um veículo como o Renault Kwid E-tech, que possui 26,8 kWh de capacidade de bateria, oferecendo uma autonomia de 280 quilômetros. Nesse caso, o custo de uma recarga completa seria de R$ 52,26. Para um veículo como o Volvo XC40, que possui uma bateria de 75 kWh e uma autonomia de 420 quilômetros, o custo total para uma recarga completa atingiria R$ 146,25. (Imagem: Volkswagen/Reprodução)
