Lar Saude Você limpou o ouvido do jeito errado a vida toda; veja qual a maneira correta de higienizá-lo

Você limpou o ouvido do jeito errado a vida toda; veja qual a maneira correta de higienizá-lo

por Giovanna Borielo do R7
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Uso de cotonetes não é indicado, sob o risco de gerar lesões e prejudicar a audição Saúde | Giovanna Borielo, do R7 21/10/2023 – 02h00 (Atualizado em 21/10/2023 – 10h05) Os ouvidos são partes importantes para nossos sentidos e, para manter a boa audição, é importante manter a correta higienização da região. Quando sujos, o excesso de cera pode provocar um bloqueio no canal auditivo. Veja a seguir qual a maneira certa de fazer a limpeza  Freepik Ao contrário do que muitos pensam, o uso do cotonete não é indicado para a limpeza auricular. A otorrinolaringologista Maura Neves, do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), tentar limpar o ouvido com o cotonete acaba empurrando a cera para dentro do canal auditivo, impossibilitando seu derretimento e saída, e formando uma “rolha” de cerume. Além disso, sua utilização pode lesionar a pele do canal, facilitando a ocorrência de otites Freepik A otorrinolaringologista Roberta Pilla, da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), complementa que não é recomendada a utilização de nenhum objeto ou artifício para remover sujeiras e cera do ouvido. Quanto ao uso do cotonete, ela reforça que o item, quando introduzido no canal auditivo, pode causar ferimentos, sangramentos e até mesmo a perfuração do tímpano Freepik De maneira geral, a limpeza deve ser realizada por profissionais habilitados, quando houver excesso de cera, dores de ouvido e infecções, com as ferramentas específicas. Para limpezas em casa, a recomendação é a higienização durante o banho, ou com o auxílio de uma toalha, na parte externa (sem inserir no canal auditivo), com movimentos leves e circulares. Pode-se também usar um pano úmido ou gaze Freepik Roberta afirma que a limpeza pode acontecer em casos além do excesso de cera, como a obstrução do canal por um objeto. A suspeita pode começar a partir da sensação de ouvido entupido, dores de ouvido, secreções pelo canal auditivo, perda auditiva, ou até mesmo o relato da inserção de um objeto. Com a ajuda de um otoscópio, o médico pode identificar a presença de um corpo estranho e, assim, realizar o procedimento adequado Freepik Continua após a publicidade Se constatada a presença de algum objeto, a remoção deve ser realizada com a ajuda de um profissional e com o material correto, alega Maura. “Em casos da presença de grãos ou sementes, o ideal é evitar a lavagem otológica pelo risco de absorverem água e obstruírem o canal, dificultando a retirada. Nestes casos, é preferível a avaliação do otorrinolaringologista para a remoção o mais breve possível”, completa Roberta Freepik “Objetos com pontas, se manipulados de forma errada, podem introduzir ainda mais o corpo estranho e possivelmente causar mais danos. Em caso de insetos vivos, é fundamental a imobilização do animal antes da tentativa de retirada. Quando não há histórico de perfuração do tímpano, pode-se utilizar algum líquido no conduto auditivo, como vaselina, óleo ou líquidos anestésicos para neutralizar o inseto, amenizar a dor e facilitar a retirada”, finaliza Roberta Freepik Últimas

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