A polícia de São Paulo prossegue a busca pelas quatro metralhadoras furtadas do arsenal de guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, que ainda não foram recuperadas. No total, 17 armas das 21 furtadas já foram encontradas, sendo 8 no Rio de Janeiro e 9 em São Paulo. A 1ª Delegacia de Carapicuíba conduz as investigações no estado paulista. No sábado (21), o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que, se as metralhadoras estiverem no estado de São Paulo, serão encontradas. “Eu tenho certeza absoluta que com o trabalho investigativo de inteligência da Polícia Civil e dos agentes de campo da Polícia Militar, nós vamos recuperar”, disse. Segundo Derrite, poderá haver cooperação com as polícias de outros estados, caso as investigações mostrem que as armas não estão mais em São Paulo. Facções Segundo o secretário, as armas seriam destinadas a facções criminosas. “Tinham endereço certo. A informação que se tem é que tanto o Comando Vermelho quanto o PCC seriam os destinatários finais desse armamento”, afirmou o secretário em entrevista a jornalistas após evento na capital paulista. A investigação mostra, ainda, que um grupo criminoso é responsável por intermediar a chegada das armas do Exército para as facções. O nome do grupo não foi divulgado, para preservar as investigações. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp• Compartilhe esta notícia no WhatsApp• Compartilhe esta notícia no Telegram A Polícia Civil de São Paulo encontrou as nove metralhadoras na noite de sexta-feira (20). O delegado Marcelo Prado e a equipe do 1° Distrito Policial de Carapicuíba tinham recebido a informação de que o armamento seria entregue a integrantes de uma facção criminosa. A equipe dirigiu-se ao local, próximo a São Roque, na região metropolitana de Sorocaba, onde foi recebida com disparos de arma de fogo pelos suspeitos, segundo a polícia. Os criminosos conseguiram fugir. No local, em um terreno coberto por lama, foram encontradas as armas, sendo cinco metralhadoras calibre .50 e quatro calibre 7.62. Uma equipe do Exército foi até a delegacia e, como a numeração dos armamentos continua visível, foi confirmado que são as armas furtadas do quartel. O secretário da Segurança paulista, Guilherme Derrite, comemorou a recuperação de parte do armamento furtado. “Estamos falando aqui que muitas vidas foram salvas com a recuperação dessas armas. Esse tipo de arma destrói qualquer tipo de blindagem convencional com que estamos acostumados”, concluiu. Quem era Samya Silva, blogueira perseguida e morta a tiros no Piauí
Buscas por quatro metralhadoras do arsenal furtado do Exército prosseguem
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