Justiça determina que cão de raça rara, adotado de forma ilegal, seja devolvido à família original; entenda o caso

Justiça determina que cão de raça rara, adotado de forma ilegal, seja devolvido à família original; entenda o caso

Por um descuido da família com quem residia, o animal, da raça galgo afegão, fugiu de casa. Mais tarde, foi encontrado por uma cuidadora de animais que o doou a outra família. A Justiça do estado de São Paulo emitiu uma determinação para que um cão da raça galgo afegão, que é considerada rara, seja devolvido à sua família de origem. O cão havia sido adotado ilegalmente por uma mulher residente em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. A decisão foi proferida em primeira instância e posteriormente confirmada pelo Tribunal de Justiça. A história do cão envolve sua fuga de casa em dezembro de 2021, quando o portão foi acidentalmente deixado aberto pela filha da tutora. O animal foi encontrado ferido dias depois por uma protetora de animais. A protetora entregou o cão a uma mulher que residia a cerca de dois quilômetros de onde o cão havia fugido. Agora, a Justiça determinou que o cão seja devolvido à sua família original, marcando o desfecho dessa história que envolve o animal de estimação. (Imagem: divulgação) Justiça decidiu que o cão deve ser devolvido Depois de uma campanha realizada nas redes sociais, a família de origem do cachorro conseguiu rastrear o paradeiro do animal. No entanto, a mulher que havia acolhido o cão perdido recusou-se a devolvê-lo, chegando ao ponto de oferecer dinheiro para manter a guarda do animal. Ela justificou sua decisão alegando que o cachorro estava ferido, afirmou que o animal sofria maus-tratos e argumentou que sua filha havia desenvolvido um forte vínculo emocional com o cão. Em uma mensagem enviada à tutora original, a mulher expressou sua preocupação, dizendo que sua filha teria dificuldades em lidar com a partida do animal. No entanto, ela ofereceu a possibilidade de a tutora original visitá-lo sempre que desejasse. A verdadeira tutora do cão assegurou que o animal nunca havia sofrido maus-tratos e apresentou uma carteira de vacinação atualizada como prova. Com base em fotos e documentação que comprovavam sua relação de longa data com o animal, a família conseguiu convencer o juiz da 2ª Vara Cível de Itapevi de que o cachorro pertencia legitimamente a eles. Como resultado, a Justiça decidiu que o cão deveria ser devolvido à sua família original, encerrando a controvérsia sobre sua guarda.

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