Política Roberto Mantovani Filho não teve acesso ao conteúdo que supostamente o incriminaria Edilson Salgueiro – 24 out 2023 08:39 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Na cena, Roberto aparece de camiseta verde e mochila nas costas. O filho de Moraes está de camisa branca e paletó | Foto: Foto: Reprodução/Redes sociais A defesa do empresário Roberto Mantovani Filho, que se envolveu em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, na Itália, pediu ao magistrado que libere o acesso às imagens captadas pelas câmeras de segurança do local. Em documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira 23, o advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho ressalta que seu cliente ainda não obteve acesso integral às gravações. A defesa sustenta que Moraes teria oferecido a Roberto a possibilidade de mostrar as imagens, mas apenas em local reservado. O empresário estaria proibido de extrair cópias das gravações das câmeras de segurança e de divulgá-las publicamente. Leia também: “Caso Moraes: Polícia Federal quer mais tempo para analisar imagens do Aeroporto de Roma” Tórtima Filho pede especificamente acesso às imagens do posto policial do Aeroporto de Roma. É para aquele local que Giovanni Mantovani, filho do casal Roberto e Andreia, teria se dirigido depois do incidente com Moraes. De acordo com o advogado, um dos filhos do ministro, Alexandre Barci, teria ofendido Andreia e, ao ver Roberto tentar filmar a cena, deu um tapa no braço do empresário. “Quem é o homem que hostilizou Moraes na Itália” A versão apresentada por Roberto contraria aquela relatada pelo ministro do STF, que alegou ter sido alvo de insultos. Moraes diz também que seu filho sofreu agressões do empresário. Imagens do Aeroporto de Roma seguem em sigilo Por decisão do ministro Dias Toffoli, as imagens das câmeras de segurança do aeroporto permanecem em sigilo. O ministro alega que, por terceiros estarem nas cenas, o conteúdo não poderia ser divulgado. A decisão contrariou a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), que pediu a derrubada do sigilo. Luiz Fernando Pacheco, conselheiro seccional da OAB, evocou o Estatuto da Advocacia para tentar reverter a decisão de Toffoli. Em linhas gerais, o objetivo seria garantir o direito de ampla defesa aos investigados, assim como dos autos do processo. Relembre o caso A confusão ocorreu em 14 de julho, no Aeroporto Internacional de Roma. Moraes estava com a família, quando um grupo de três brasileiros teria se aproximado dele e começado a xingá-lo. Uma mulher, identificada como Andreia, teria dito que o ministro é “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, um indivíduo reforçou os insultos. Outro rapaz juntou-se aos supostos agressores e proferiu palavras ofensivas contra Moraes e sua família. O ministro estava retornando da Universidade de Siena, onde havia participado de uma palestra no Fórum Internacional de Direito. Mais lidas 1 ‘Capital dos ovos’ é uma das cidades mais ricas do Brasil 2 Uma praga chamada javaporco 3 Assine a Revista Oeste – Revista Oeste 4 Plano de saúde: Unimed-Rio vai transferir 107 mil clientes 5 Grupo dos Emirados Árabes compra empresa brasileira de armas Canal Oeste Ver todos Nossos colunistas Veja também A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade Newsletter Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.