Política Por ser afastamento por recomendação médica, não está previsto que um suplente assuma; irmão da deputada foi um dos médicos mortos na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro Redação Oeste – 24 out 2023 23:20 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) tirou licença de suas atividades parlamentares por tempo indeterminado | Foto: Reprodução/ Instagram A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) anunciou nesta terça-feira que se licenciou por tempo indeterminado das atividades parlamentares. A decisão ocorre depois do assassinato do irmão dela, o ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, e de outros dois médicos o dia 5 de outubro, na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, os autores do crime se confundiram e acharam que estavam atirando em um miliciano. Em comunicado divulgado no X (antigo Twitter), Sâmia agradeceu a solidariedade que ela e seus familiares têm recebido depois do assassinato do irmão. “A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) agradece novamente toda a solidariedade a ela e sua família diante do assassinato bárbaro de seu irmão, Diego Bomfim, e seus dois amigos e colegas de profissão, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida”, publicou a equipe da deputada em nota. “Em decorrência da situação, Sâmia encontra-se em licença de suas atividades parlamentares, por tempo indeterminado.” Por ser uma licença médica, não há previsão de que um suplente assuma o mandato. NOTA OFICIAL A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) agradece novamente toda a solidariedade a ela e sua família diante do assassinato bárbaro de seu irmão, Diego Bomfim, e seus dois amigos e colegas de profissão, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. (1/5) pic.twitter.com/vat0sJRYFc— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) October 24, 2023 Ameaças à Sâmia Na semana passada, Sâmia disse que estava sendo alvo de ameaças e explicou que pediu o reforço de sua segurança à Câmara, com uso de escolta da Polícia Federal. Em entrevista ao jornal O Globo, a deputada afirmou que recebeu mensagens e e-mails de pessoas que se aproveitaram da morte de seu irmão para atacá-la. Sâmia disse que alguns reivindicam a autoria do crime e que outros a atacavam afirmando que ela seria a próxima vítima se não mudar sua atuação política. Sâmia Bomfim pediu reforço de sua segurança à Câmara depois de receber ameaças. Alguns ataques reivindicavam a autoria do assassinato de seu irmão, oortopedista Diego Bomfim | Foto: Reprodução/ Instagram O marido dela, o também deputado Glauber Braga (Psol-RJ), e o filho do casal também estariam sendo alvos dos ataques. Segundo a deputada, todo o conteúdo já foi encaminhado à Polícia Federal. Sâmia explicou que, em um primeiro momento, acreditou que o assassinato do seu irmão fosse uma represália a ela. Porém, ela afirmou que atualmente acredita na principal hipótese, de que um dos médicos que estava com Diego, Perseu Almeida, tenha sido confundido com um miliciano que atua no Rio.