Lar Brasil Justiça isenta investigador suspeito de assediar escrivã encontrada morta em Minas Gerais

Justiça isenta investigador suspeito de assediar escrivã encontrada morta em Minas Gerais

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Com isso, fica confirmado o arquivamento do inquérito policial que investigava a morte e a inocência do investigador Celso Trindade de Andrade, investigado por possíveis episódios de assédio no ambiente de trabalho. Com relação ao delegado Itamar Cláudio Netto, que o MP apontou omissão, a Justiça de Carandaí entendeu não ser competente para analisar o caso e o transferiu para o Juizado Especial Criminal, órgão responsável pelas infrações de “menor potencial ofensivo”. O inquérito policial foi concluído em setembro e baseou o pedido do MPMG. O delegado foi enquadrado por condescendência criminosa, quando se deixa de responsabilizar um subordinado que cometeu alguma infração ou não levar o fato às autoridades competentes. Nesse caso, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, ele não foi denunciado e não se tornará réu. A situação dele ainda será analisada em audiência no Juizado Especial Criminal. A decisão foi emitida em 19 de outubro e o processo teve o sigilo quebrado nesta terça-feira (23). Sem punições para o investigador Já com relação ao investigador Celso Trindade de Andrade, o inquérito apontou crime de injúria, quando se ofende a dignidade de alguém; apesar disso, ele não responderá criminalmente porque o prazo previsto para denúncia do crime foi expirado. Com a decisão judicial, houve a extinção da punibilidade dele. Em nota, a defesa do investigador reforça que a Justiça entendeu não haver provas para ocorrência dos crimes de indução ao suicídio e assédio sexual e completa que “desde o início as investigações já apontavam que o trágico suicídio de Rafaela nem de longe teria sido motivado por qualquer colega de trabalho”, mas por outras razões, de cunho pessoal. A defesa ainda cita a “forte emoção” que o caso tomou nas redes sociais que provocaram “ataques pessoais aos investigados e ainda duras investidas contra os advogados”. Vídeo mostra escrivã da Polícia Civil durante discussão em Carandaí Esta reportagem está em atualização Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:

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