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‘Ginecofobia’: homem tem medo extremo de mulheres

por Revista Oeste - Internacional
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Morador da Ruanda disse viver há 55 anos sem contato com mulheres

Redação Oeste

Ginecofobia medo de mulher
Callixte Nzamwita diz estar desde os 16 anos se isolando para evitar contato com mulheres | Foto: Reprodução/YouTube/Afrimax TV

Um homem de 71 anos foi diagnosticado com “ginecofobia” e afirma viver há 55 anos sem qualquer contato com mulheres. Callixte Nzamwita tem medo extremo de mulheres e desde os 16 anos se isola em uma região da Ruanda. 

O ruandês participou de um minidocumentário do canal do YouTube Afrimax TV, em que conta um pouco de sua história e do medo de mulheres. Ele afirma que o principal motivo para se isolar do mundo exterior é garantir que nenhuma mulher vai se aproximar dele. 

“A razão pela qual me tranquei aqui dentro e coloquei uma cerca na minha casa é porque quero ter a certeza de que as mulheres não se aproximaram de mim”, afirma.

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Conheça o transtorno de ginecofobia

Callixte sofre de um transtorno chamado pela psicanálise de ginecofobia ou ginofobia, uma aversão severa às mulheres. De acordo com o Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, o transtorno tem sintomas parecidos com o transtorno de ansiedade, pela preocupação intensa e persistente de ter contato com mulheres. 

Entre os sintomas possíveis para quem tem ginecofobia estão: ataque de pânico, dificuldade nas tarefas do dia a dia e nas relações sociais, sudorese, enjoos e taquicardia. A pessoa também pode apresentar desdém em relação às mulheres. 

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A ginecofobia pode ser tratada depois de identificadas as causas do transtorno com base no histórico de vida do paciente. Assim, a pessoa precisa iniciar um tratamento por meio de sessões de terapia e tentando enfrentar o medo.

Caso não funcione, o diagnosticado precisa de um tratamento por meio de prescrição de medicamentos por um psiquiatra. Apesar de ser considerada um transtorno, a ginecofobia não é formalmente classificada como tal. 

Vizinha tentou contato com o homem

“Quando tentamos ajudá-lo, ele não quer que nos aproximemos ou falemos com ele”, disse uma vizinha de Callixte no documentário. “Em vez disso, damos-lhe coisas, atirando-as para a sua casa. Ele não deixa a gente chegar perto dele, mas ainda assim aceita à distância o que oferecemos.”

O idoso também não demonstrou interesse em tratar o transtorno e está acostumado com seu estilo de vida.

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“O jeito que eu vivo basta para mim”, explicou Callixte. “Eu não tinha nenhum interesse em ter uma mulher e agora eu estou bem com isso. Eu não quero mulheres perto de mim porque elas me deixam muito assustado.”

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