O lucro líquido da Neoenergia (NEOE3) subiu 3% no 3TRI23, para R$ 1,5 bilhão frente o reportado em igual período de 2022. O balanço foi divulgado ontem à noite e mostra que de janeiro a setembro obteve lucro de R$ 3,48 bilhões, alta de 8% na base anual. O relatório traz, ainda, que o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 3,2 bilhões no período, alta de 37% na base anual. Além disso, a receita líquida alcançou R$ 9,6 bilhões no período, queda de 7% frente o terceiro trimestre de 2022. Já a margem bruta alcançou R$ 2,9 bilhões no período, queda de 16% na base anual. A ação NEOE3 encerrou o dia 25 cotada a R$ 17,74. Neoenergia (NEOE3) Ainda de acordo com o relatório, as despesas operacionais totalizaram R$ 995 milhões, alta anual de 4% e a dívida líquida, em setembro, marcou R$ 38,4 bilhões, alta de 5%. Em relação ao capex, este alcançou R$ 2,2 bilhões no período, e R$ 6,5 bilhões nos primeiros nove meses do ano. Do lado da alavancagem financeira, comumente medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, este ficou em 3,11 vezes, queda de 0,04 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. Energia injetada Na primeira quinzena de outubro a empresa informou que a energia total injetada no 3TRI atingiu 19,984 GWh, alta de 4,7% em relação ao mesmo período de 2022, segundo prévia operacional. Joint Venture Um mês atrás a empresa comunicou a formação de uma joint venture com a Comerc Energia por meio de subsidiárias. A nova companhia atuará no desenvolvimento e na operação de usinas fotovoltaicas focadas em geração distribuída, potencialmente nos Estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal. A operação abrange o desenvolvimento de projetos com um investimento total estimado em até aproximadamente R$ 500 milhões pela holding, dos quais até aproximadamente R$ 250 milhões poderão ser investidos pela Neoenergia. Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.