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Plano contra o crime organizado no Rio de Janeiro deve envolver ação entre PF e Forças Armadas, diz Dino

por Hellen Leite do R7 em Brasilia
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (30) que vai apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um programa de “asfixia logística” do crime organizado no Rio de Janeiro, com a ação integrada entre a Polícia Federal e as Forças Armadas. O pacote deve ser apresentado nesta terça-feira (31). Antes de mostrar as ações a Lula, no entanto, Dino deve se reunir com o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas. A declaração ocorreu antes da reunião do ministro com representantes do governo fluminense e diretores do Ministério da Justiça. • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram O Rio de Janeiro passa por uma onda de violência. Na última segunda-feira (23), 35 ônibus foram incendiados na zona oeste, em ações orquestradas por uma milícia. Os crimes foram uma resposta à morte de Matheus Rezende em uma operação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. Ele era o segundo homem da hierarquia do grupo e sobrinho de Zinho, um dos criminosos mais procurados do estado. O município entrou em estado de atenção. O ministro Flávio Dino já havia sugerido o uso das Forças Armadas para conter a onda de violência no Rio de Janeiro. Além da Força Nacional, os efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no estado foram ampliados. “A dimensão é portos, aeroportos e fronteiras. Aí, nesse trabalho integrado, nós vamos definir a proposta conjunta do Ministério da Justiça com o Ministério da Defesa e ainda amanhã [terça] iremos apresentar ao presidente da República o entendimento”, afirmou Dino. A reunião com representantes do Governo do Rio, que ocorreu nesta segunda-feira, teve como pauta o combate à lavagem de dinheiro e a apreensão de bens de organizações criminosas que atuam no estado. Entre outras ações, o plano deve sugerir o uso da tecnologia para combater a ação do crime organizado — por exemplo, a compra de uma ferramenta que identifica celulares em presídios.

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