Ele começou a jogar em 2007, no Grêmio Barueri, e terminou a carreira no Murici, time de Alagoas. João Paulo de Castro Ferreira foi jogador do Guarani; à direita, imagens de câmeras de segurança teriam flagrado ele durante o crime que matou vigia de agência bancária em Franca, SP — Foto: Rodrigo Villalba/Memory Press e câmera de segurança João Paulo está foragido. Contra ele, já existe um mandado de prisão expedido pela Justiça, mas o advogado Luis Felipe Rizzi Perrone, que representa o ex-jogador, afirma que provas apresentadas até o momento não são suficientes para incriminá-lo. Hoje com 40 anos, o ex-atleta atuou como volante e zagueiro em 13 times, em sua maioria, no interior de São Paulo. Ele tem passagens pelo Guarani, em Campinas (SP), e pelo Votoraty, de Votorantim (SP), quando conquistou o título da série A3 do Campeonato Paulista, em 2009, à época comandado por Fernando Diniz, atual técnico do Fluminense e da Seleção Brasileira. O ex-jogador também atuou nos clubes Osasco Audax, Guaratinguetá, Santo André, Atlético Sorocaba, Mirassol e Gama, do Distrito Federal. Defesa diz que problema no joelho impede suspeito de ‘escalar muros’ Segundo a polícia, João Paulo foi reconhecido por um vigia que foi alvo dos disparos durante a tentativa de assalto, mas não ficou ferido por causa do colete à prova de balas. Para Perrone, no entanto, um problema no joelho, que começou na época que o suspeito jogava futebol, o impediria de escalar muros da agência como mostram imagens da câmera de segurança do local. “A Polícia Civil está equivocada no tocante à participação dele nesse fato grave. Devido a sua função de jogador no passado, ele possui grave problema no joelho, inclusive é aposentado em razão disso, e jamais conseguiria escalar os muros do banco como é possível visualizar nas imagens também pelo indivíduo que foi flagrado. O João não é essa pessoa”. João Paulo de Castro Ferreira atuou em 13 times durante os dez anos de carreira e se aposentou por causa de um problema no joelho, segundo a defesa — Foto: Reprodução/EPTV O advogado também diz que a defesa teve acesso a outras imagens de câmeras de segurança que mostram João Paulo indo para casa vestindo roupas diferentes das que o suspeito utilizou no dia do crime e o tempo entre a tentativa de assalto e o caminho para o imóvel onde vivia, seria curto demais para que o suspeito tivesse conseguido se trocar. “A defesa conseguiu imagens de câmeras de segurança das imediações às quais o João está se dirigindo à sua residência com roupa totalmente diversa daquela do indivíduo que foi flagrado pelas câmeras de segurança da agência, inclusive momentos depois, afastando a alegação que, eventualmente, João pudesse ter trocado de roupa”. O crime Vigilante troca tiros com ladrões em telhado de agência bancária em Franca, SP — Foto: Câmeras de segurança O vigia foi baleado na cabeça e morreu no local. A arma dele foi levada pelos bandidos. O outro segurança também foi atingido na altura do peito, mas os tiros pegaram o colete à prova de balas. O vigia Adriano Costa foi morto em uma troca de tiros com bandidos na agência bancária que trabalhava, em Franca (SP) — Foto: Arquivo pessoal Uma mochila dos criminosos com água, alimentos, um celular e pertences foi encontrada pela polícia na área interna da agência. O local passou por perícia e o material foi apreendido. Vigilante morreu baleado em agência bancária de Franca, SP — Foto: Lucas Faleiros/EPTV VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região