Bancada evangélica quer ser ‘oficializada’ para ter vaga no colégio de líderes da Câmara

Bancada evangélica quer ser ‘oficializada’ para ter vaga no colégio de líderes da Câmara

Política Iniciativa acontece depois que a bancada negra conquistou o posto Rute Moraes – 03 nov 2023 13:59 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Segundo Sóstenes, os evangélicos conseguiram ainda o apoio do deputado Antônio Brito (PSD-BA) | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) — mais conhecida como bancada evangélica — articula com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a “oficialização” do colegiado para que eles tenham um representante nas reuniões do colégio de líderes da Casa. Conforme o deputado Sóstetes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da bancada evangélica, esse é um pedido da FPE que foi feito a Lira durante as eleições da Mesa Diretora da Câmara. “Desde a pandemia da covid-19, percebemos que a capacidade de mudar votos [dos membros da bancada] no plenário mudou”, contou o deputado a Oeste. “Atualmente, tudo já vem decidido do colégio de líderes. Antes da eleição do Lira, pedimos a ele isso e ele disse que iria nos ajudar.” O pedido, contudo, ainda não foi atendido, mas, depois da criação da bancada negra — aprovada em plenário, com direito a representação no colégio de líderes –, a FPE decidiu cobrar a vaga prometida por Lira. Segundo Sóstenes, os evangélicos conseguiram ainda o apoio do deputado Antônio Brito (PSD-BA), relator e principal articulador da Bancada Negra. Brito deve assinar o requerimento para a oficialização da Bancada Evangélica. Atualmente, o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) é quem presidente a FPE. Desse modo, ele seria o nome da bancada a integrar o colégio de líderes. Na prática, o grupo conta com os votos de mais de 140 deputados. Ter uma representante — com direito de voto e de opinião — no colégio de líderes pode ajudar a bancada evangélica a segurar ou pautar projetos de lei de interesse. A ordem de prioridades da pauta da semana na Câmara só é definida após o encontro — que, em geral, ocorre às terça-feiras entre Lira e os líderes.

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