Dentre tantos patrimônios, as fotos tornam o desconhecido algo familiar e revelam histórias escondidas entre as ruas locais. Para celebrar o aniversário da sul-mineira, o g1 te mostra algumas fotografias antigas que ajudaram a delinear pontos importantes da cidade aniversariante. Praça Pedro Sanches e Palace Hotel Praça Pedro Sanches — Foto 1: Prefeitura de Poços de Caldas — Foto 2: Thaty Naila Fotografias Pedra Balão Pedra Balão — Foto 1: Cedida — Foto 2: Marcos Corrêa Coreto — Foto 1: IBGE – Acervo dos municípios brasileiros — Foto 2: Prefeitura de Poços de Caldas Aeroporto Aeroporto — Foto 1: Cedida — Foto 2: Prefeitura de Poços de Caldas Hotel Quisisana Hotel Quisisana — Foto 1: Cedida — Foto 2: Cedida Prefeitura Prefeitura — Foto 1: Cedida — Foto 2: Prefeitura de Poços de Caldas (MG) Fonte dos Amores — Foto 1: IBGE – Acervo dos municípios brasileiros — Foto 2: Marcos Corrêa Thermas Antônio Carlos — Foto 1: IBGE – Acervo dos municípios brasileiros — Foto 2: Reprodução/EPTV Cultura local e registros Poços de Caldas é uma cidade que guarda em suas ruas e construções a história de tempos passados. Os edifícios antigos, as praças arborizadas e os monumentos históricos contam a trajetória da cidade. Ao todo, são 263 patrimônios materiais e imateriais reconhecidos e em processo de tombamento. Entre eles, o Palace Casino – palco que remonta vivências antigas que deram origem à cidade. As grandes obras da década de 1930, o Parque José Affonso Junqueira, os chalés e os antigos casarões também marcam um período significativo da arquitetura local e compõem o patrimônio histórico do município. Além disso, a centenária Festa de São Benedito é outro grande atrativo cultural da região que é considerada Patrimônio Imaterial de Poços de Caldas. Preservação através da fotografia Dando sequência às memórias registradas em anos anteriores, o projeto “Olhar Sulfuroso” é um exemplo de como a fotografia pode capturar a essência de uma cidade e garantir que sua cultura seja passada adiante; tudo isso com “um olhar amoroso”. Desde 2017, a oficina se dedica a capturar e contar a história do município. O projeto seleciona alunos interessados em aprender sobre os patrimônios locais. Ao fim das aulas, eles são desafiados a desbravarem a cidade em busca de novos registros. “A parte mais importante e única – de ser fotógrafo e da fotografia – é que a fotografia é subjetiva. Ou seja, cada um tem uma leitura de imagem, cada um tem uma historicidade de vida e observa de ângulos diferentes. A gente pode estar lá fazendo foto do mesmo patrimônio, mas todas as fotografias sairão diferentes, porque cada um tem um olhar”, explica Thaty Naila. É neste ponto que as imagens surgem para desempenhar um papel crucial na preservação da memória e na documentação das mudanças ao longo do tempo. “Você começa a se sentir até valorizado por personagens e tempos históricos passados nas memórias fotográficas. Além de saber algo que existe, que você nem sabia que existia e começou a saber através de uma fotografia, coisa que o Olhar Sulfuroso faz”, explica. Além da fotógrafa Thaty Naila, a iniciativa conta com a produção da Agência Cultural Carvalho, apoio cultural da Galeria Ampliart, suporte institucional da Prefeitura de Poços de Caldas e incentivo da empresa Biotrópia. A oficina, por fim, ressalta como é importante preservar e honrar o passado, enquanto criamos novas memórias para o futuro. “São os patrimônios, a classe artística e cultural, que contam a nossa história. […] A gente só consegue cuidar e preservar, a partir do momento que a gente conhece a cidade e se identifica”, completa.