Um policial militar foi baleado durante um protesto contra a falta de energia elétrica realizado nesta terça-feira (7), na avenida Giovanni Gronchi, na zona sul de São Paulo. Um grupo de moradores ateou fogo em objetos e bloqueou a via em ambos os sentidos. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o projétil atravessou uma das pernas do agente, que foi levado para um hospital da região e passa por atendimento médico. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto “A Polícia Militar acompanhava um protesto contra a interrupção de energia elétrica quando a via começou a ser bloqueada por fogo em objetos. As equipes que estavam no local tentaram identificar a liderança do movimento com o objetivo de liberar a via por meio do diálogo. Os policiais receberam relatos de que alguns manifestantes portavam coquetéis molotov”, informou a pasta. Questionada, a SSP não informou se algum suspeito de ter atirado no policial foi identificado ou preso. O helicóptero da Record flagrou a avenida interditada com uma barricada composta de entulho e caçambas de lixo incendiados. Desde a sexta-feira (3), após as fortes chuvas que atingiram ao estado, os moradores da região estão sem luz. Com o protesto, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para apagar as chamas, por volta das 17h40. Um ônibus que tentava passar pela via também precisou parar, e os passageiros foram obrigados a desembarcar dele e finalizar o trajeto a pé. Outro grupo de moradores também realizou uma manifestação — para cobrar o restabelecimento da eletricidade —, na rodovia Raposo Tavares, na altura do km 32, em Cotia, na Grande São Paulo. As faixas foram interditadas parcialmente com galhos de árvores e pneus. Falta de energia Pelo menos 30,2 mil consumidores da capital e de 23 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos pela Enel, permanecem sem energia elétrica. O último balanço da concessionária foi divulgado às 20h desta terça-feira, quatro dias após as fortes chuvas e as rajadas de vento que atingiram a região. Oito pessoas também morreram em razão do episódio climático. Veja rastro de destruição deixado por ventos de mais de 100 km/h durante temporal em SP