Radialista filipino é assassinado em meio a transmissão ao vivo

Radialista filipino é assassinado em meio a transmissão ao vivo


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Juan Jumalon tinha 57 anos

Redação Oeste

Ele se apresentava como DJ Johnny Walker | Foto: Reprodução/Facebook/94.7 Gold FM Calamba

Enquanto fazia uma transmissão ao vivo no Facebook, Juan Jumalon, radialista filipino, foi morto a tiros em sua própria casa, na cidade de Calamba, sudoeste das Filipinas.

O caso ocorreu na manhã do domingo 5. As autoridades procuram possíveis agressores múltiplos. Jumalon tinha 57 anos e apresentava um programa de rádio usando o nome de DJ Johnny Walker.

Pouco tempo depois das 5h30, um atirador entrou na cabine da rádio e matou o radialista filipino “sem hesitação”, de acordo com a polícia de Misamis Ocidental.

A investigação não descartou a hipótese de o radialista filipino ter sido morto por causa de seu trabalho

Henry Oaminal, governador de Misamis Ocidental, disse que os assassinos entraram na casa de Jumalon afirmando que tinham um anúncio urgente a fazer | Foto: Reprodução/Facebook/94.7 Gold FM Calamba

Na segunda-feira 6, a polícia disse que um grupo de trabalho está investigando o assassinato, e divulgou um esboço digital de uma das três pessoas envolvidas no crime. Os policiais descreveram o suspeito como um homem de estatura mediana, com uma camisa verde, calças pretas e boné vermelho.

A vítima transmitia o programa na rede de rádio 94.7 Gold FM Calamba. A transmissão em que ele foi morto foi apagada do Facebook, mas ainda há imagens  circulando na internet do ataque. O radialista faz uma pausa na transmissão antes de ser alvejado por dois tiros.

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A investigação não descartou a hipótese de o radialista filipino ter sido morto por  causa de seu trabalho, mas também considera outros motivos, de acordo com o coronel Dwight Monato.

Henry Oaminal, governador de Misamis Ocidental, disse que os assassinos entraram na casa de Jumalon afirmando que tinham um anúncio urgente a fazer, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo. “Compartilho a dor da sua família e do povo da minha província”, disse Oaminal. As Filipinas estão entre os piores países quando o assunto é a liberdade de imprensa. 

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