Cervejeiros vão à loucura: empresa quer mudar sabor da cerveja de forma controversa

Cervejeiros vão à loucura: empresa quer mudar sabor da cerveja de forma controversa

Empresa dos EUA diz que quer “melhorar” o gosto de algumas bebidas. Você gosta de cerveja? Muita gente prefere outros tipos de bebida alcoólica (ou não) sobretudo devido ao gosto do líquido feito a base de lúpulo ou levedura – que são os dois principais ingredientes da “loirinha gelada”. Entretanto, uma empresa dos Estados Unidos anunciou que quer “melhorar” – palavras dela – o sabor da cerveja. Para isso, vão usar ingredientes transgênicos. E, como tudo que envolve alimentos geneticamente modificados, a decisão causou polêmica. “Priorizar o melhor sabor da cerveja e reduzir o que não é tão bom” Em entrevista à BBC, Charles Denby, CEO da empresa Berkley Yeast, disse que querem priorizar os melhores sabores e reduzir os que não são tão bons. Além disso, pontuaram que querem criar novos sabores de cerveja. E, para isso, querem usar levedura geneticamente modificada. Este é um ingrediente chave para dar gosto à bebida, porque é a responsável por fermentar os açúcares dos grãos. A levedura utilizada vai ter alguns de seus genes removidos. Para Denby, isso é aproveitar-se da bioengenharia e, ainda, é bem melhor do que depender dos ingredientes tal qual estão na natureza, inclusive correndo o risco de pegarem colheitas não tão boas e nem tão proveitosas. Isso pode? Poder até pode, mas há cervejarias que são totalmente contra o uso de alimentos transgênicos em sua esteira de produção. Afinal, já há alguns exemplos de companhias alimentícias que usavam deste tipo de ingrediente e, por fim, descobriu-se que faziam mal à saúde e ao meio ambiente. Burocracia O Brasil é o segundo maior produtor de alimentos geneticamente modificados do mundo. Em primeiro lugar, estão os Estados Unidos. Por lá, a lei é muito flexível quanto ao uso de transgênicos para comida e bebida. No entanto, a burocracia se esbarra na exportação. Há alguns países que estão no extremo oposto do Brasil. Como, por exemplo, o Reino Unido. Por lá, a comercialização de alimentos que contém ingredientes geneticamente modificados só poder ser feita se eles não forem considerados um risco para a saúde. Além disso, não podem enganar o consumidor, tampouco ter menos valor nutricional que os alimentos “naturais”. Isso tudo deve estar bem legível e explícito no rótulo da bebida.

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