Defesa Civil descarta evacuação de comunidade de Mariana após interdição de estruturas da Vale

Segundo o órgão, ‘não há até o presente momento elevação de nível da estrutura que recomende a evacuação de pessoas’. Dique Permanente I, em Mariana. — Foto: Marcelo Rosa/Vale Por nota, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) informou que a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Defesa Civil seguirão com o trabalho de vistoria em campo e análise técnica das condições de estabilidade das pilhas de estéril da Mina de Fábrica Nova. “Não há até o presente momento elevação de nível da estrutura que recomende a evacuação de pessoas”, disse a Cedec. Segundo o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Carlos Eduardo Ferreira Pinto, uma vistoria detalhada será realizada no local nesta terça-feira (14). “O empreendedor apresentou estudo preliminar apontando que não há risco iminente de ruptura da pilha ou mesmo do dique a jusante. […] Durante vistoria de campo realizada na mesma data pelos técnicos da ANM, não constataram anomalia aparente que apresente qualquer risco iminente da estrutura”, afirmou o promotor. A interdição das pilhas de estéril foi determinada pela ANM após detecção de problemas na estabilidade física e nos sistemas de drenagem, todas na Mina da Fábrica Nova. São elas: Permanente IPermanente IIUnião Vertente Santa Rita Nos documentos, a agência classifica a situação das estruturas como em “risco iminente”. Em nota, a Vale afirmou que “não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril da mina de Fábrica Nova, em Mariana (MG), assim como não há a necessidade da remoção de famílias”. Segundo a mineradora, a pilha de estéril é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, não sujeita à liquefação. Localização das estruturas interditadas — Foto: ANM/Reprodução Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas: Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!