ONG de mulher recebida no ministério de Dino lavava dinheiro, aponta inquérito

ONG de mulher recebida no ministério de Dino lavava dinheiro, aponta inquérito

Política Segundo a Polícia Civil do Amazonas, Comando Vermelho pagava todas as contas da instituição da ‘Dama do Tráfico’ Redação Oeste – 13 nov 2023 20:59 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Luciane Barbosa Faria representou uma ONG investigada por lavagem de dinheiro por facção criminosa em reunião com o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani | Foto: Reprodução/Estadão A Associação Liberdade do Amazonas, uma organização não governamental (ONG), presidida por Luciane Barbosa Farias, também conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, é usada para lavar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas pela facção criminosa Comando Vermelho. É o que aponta um inquérito da Polícia Civil do Amazonas. A ONG, fundada no ano passado com o objetivo de defender os direitos dos presos, teria sido criada pelos criminosos também para obter capital político para negociações com o Estado. + Leia mais notícias de Política em Oeste Dama do Tráfico A entidade foi representada por Luciane em duas reuniões com assessores do Ministério da Justiça de Flávio Dino nesta segunda-feira, 13, em Brasília. Mulher de Clemilson dos Santos Farias, líder da facção mais conhecido como Tio Patinhas, ela chegou a ser condenada a dez anos de prisão por ter participado da ocultação de valores do tráfico. Enquanto o marido comandava as negociações do crime, Luciane é acusada de acobertar, adquirindo veículos de luxo, imóveis e registro de empresas laranjas. Luciane Barbosa Faria, conhecida como “Dama do Tráfico do Amazonas”, teve encontros com dois assessores do Ministérioi da Justiça de Flávio Dino e outras autoridades nesta segunda-feira, 13 | Foto: Lula Marques/ Agência Brasil + Leia também: Sob comando de Dino, Ministério da Justiça recebe integrante do Comando Vermelho para reuniões ONG recebia “caixinha” De acordo com a investigação revelada pelo jornal O Globo, a ONG de Luciane recebia dinheiro do tráfico através de uma espécie de ”caixinha”, um modelo de arrecadação coletiva entre os integrantes do Comando Vermelho. Todas as despesas da organização, como aluguel, água, luz, internet e salários dos funcionários eram pagas pela facção. Como resultado do inquérito. R$ 188 mil foram bloqueados da conta da entidade. Em nota, Luciane negou qualquer ligação com facções criminosas e alegou ser vítima de discriminação por ser esposa de um detento. Ela também disse que está recorrendo da condenação e afirmou que no país uma pessoa só pode ser considerada criminosa depois do trânsito em julgado. + Veja: ‘Dama do Tráfico’ se pronuncia sobre encontro no ministério de Flávio Dino Canal Oeste Ver todos Nossos colunistas Veja também A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade Newsletter Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.

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