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Presidente da Enel consegue habeas corpus e pode ficar em silêncio durante a CPI

por Revista Oeste - Politica
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Política Max Xavier Lins foi convocado depois de mais de 2 milhões de imóveis em São Paulo ficarem sem energia por causa das fortes chuvas Redação Oeste – 13 nov 2023 21:09 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Presidente da Enel, Max Lins obteve um habeas corpus e tem direito de permanecer em silêncio nas duas sessões que prestará depoimento na CPI da Assembleia Legislativa em São Paulo, na terça-feira 14 e na quinta-feira 16 | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil O presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, obteve, na tarde desta segunda-feira, 13, uma liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que permite que ele fique em silêncio no depoimento durante as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel. Lins será interrogado pela comissão na terça-feira 14 e na quinta-feira 16, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). De acordo com o desembargador Xavier de Aquino, que assina a decisão, o executivo entrou com habeas corpus “objetivando liminarmente a concessão de salvo conduto para que seja dispensado de prestar compromisso durante os depoimentos”. Presidente da Enel teme ser incriminado O desembargador também afirmou que Lins argumentou temer que no futuro as perguntas possam incriminá-lo. Desta forma, o desembargador concedeu “salvo conduto para que seja dado tratamento próprio de investigado, assegurando-lhe o direito de não assinar termo de compromisso na qualidade de testemunha”. O presidente da CPI, deputado Thiago Auricchio (PL), afirmou à CNN que lamenta a decisão “por entender que pode ser prejudicial aos trabalhos” da comissão. “Isso não nos atrapalhará de fazer as perguntas que são necessárias. Questionamentos que não são apenas nosso, mas de 2 milhões de pessoas que foram prejudicadas pelo desserviço e o desrespeito da Enel”, declarou. Segundo o desembargador Xavier de Aquino, Max Lins teme que as perguntas possam incriminá-lo | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Apagão Lins foi convocado depois que milhares de imóveis ficarem sem energia elétrica por causa de fortes chuvas no dia 3 de novembro, na Região Metropolitana de São Paulo. Mais de mil consumidores ficaram sem abastecimento por mais de 120 horas. Segundo a Enel, a distribuição da energia foi restabelecida totalmente na quinta-feira 9, seis dias depois do apagão. + Leia mais notícias de Política em Oeste O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) acionou a concessionária na Justiça, cobrando multa e explicações.

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