Os primeiros focos foram detectados ainda em outubro, em uma fazenda fora da reserva. No dia 17 de outubro um sobrevoo identificou incêndios na parte noroeste da área protegida. Desde o dia 6 de novembro, brigadistas do instituto atuam para cavar trincheiras no entorno da reserva. O ICMBio informou que os esforços estão concentrados na região sudoeste da área, que sofre mais com a propagação das chamas. A reserva está nas áreas dos municípios de Amapá, Tartarugalzinho e Cutias. Brigadistas atuam na região — Foto: Rebio do Lago Piratuba/Divulgação Militares do Corpo de Bombeiros do Amapá e brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também atuam no combate. Em entrevista à rádio CBN Amazônia o superintendente do Ibama no Amapá, Bernardino Nogueira, o fogo está incontrolável. “O Lago Piratuba tem uma extensão de fogos de 15 quilômetros. Ele está incontrolável. Nós temos 60 brigadistas que estão sendo deslocados pra lá. Só que lá é um fogo de estufa, de folhagem na terra e de forma subterrânea. Temos que fazer trincheiras pra poder debelar o fogo”, disse o superintendente. Nesta segunda-feira (13), a brigada de combate a incêndios florestais da Estação Ecológica de Maracá-Jipioca, foi mobilizada para região da Reserva do Lago Piratuba para auxiliar no combate ao incêndio. Um helicóptero da Marinha do Brasil dá apoio às equipes que atuam em campo. A aeronave possui rede para carga externa e cesto para lançamento de água, além da capacidade de transportar até 3 toneladas de carga. Investigação Incêndio na Reserva Biológica do Lago Piratuba, no Amapá — Foto: Rebio do Lago Piratuba/Divulgação A Polícia Civil do Amapá abriu investigação para apurar as causas do incêndio. De acordo com as informações preliminares, pessoas que tentavam laçar búfalos na área da reserva e nas malhadas das propriedades privadas ao entorno, atearam fogo na região para facilitar a atividade. Essa ação, segundo a polícia, teria causado a destruição ambiental e prejuízo aos pecuaristas, que tiveram danos em cercas, currais e casas em áreas fora da reserva. Segundo a polícia, as investigações seguem para identificar e responsabilizar os envolvidos. VÍDEOS com as notícias do Amapá: