Política Partido Novo entrou com processo na Comissão de Ética Pública da Presidência da República Evellyn Lima – 16 nov 2023 15:45 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Dama do tráfico e o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani | Foto: Reprodução/Instagram/associacaoliberdadedoam Os deputados federais do Partido Novo denunciaram dois auxiliares do ministro Flávio Dino à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Eles esconderam reuniões que tiveram com Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico”. Os denunciados foram Rafael Velasco Brandani, secretário nacional de Políticas Penais e Elias Vaz, secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A denúncia cita que Brandani recebeu a advogada Janira Rocha, ex-deputada estadual do Psol no Rio de Janeiro, em 4 de maio deste ano. E que Brandani não citou que a dama do tráfico estava presente. Elias Vaz se reuniu com a dama do tráfico em seu gabinete em 19 de março. Trecho da denúncia dos parlamentares do Partido Novo cita que secretário de Dino escondeu o encontro com a dama do tráfico | Foto: Divulgação/Partido Novo “A Sra. Luciane Barbosa Farias publicou foto de encontro com o secretário no mesmo dia no Instagram de sua associação, e não consta seu nome nos registros do e-Agendas, conforme se observa da página de internet”, disseram os deputados Adriana Ventura, Marcel van Hattem e Gilson Marques. A Dama do Tráfico tem 37 anos e é mulher do chefe do Comando Vermelho no Amazonas, Clemilson Barbosa Farias, conhecido como “Tio Patinhas”. Ele foi condenado há 31 anos por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ela foi condenada a 10 anos de prisão por associação ao tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa. + Leia mais sobre Política em Oeste Luciane também é presidente da Associação Liberdade do Amazonas, uma organização não governamental (ONG) apontada pela polícia como um instrumento para lavar dinheiro do tráfico do Comando Vermelho. A polícia disse que a ONG tem como “objetivo perpetuar a existência da facção criminosa e obter capital político para negociações com o Estado”. “O que fica claro é a conduta dos denunciados em ocultar seus compromissos e fugir do escrutínio público de suas atividades à frente de Secretarias do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, disseram os deputados.