O tribunal de apelação de Nova York suspendeu, nesta quinta-feira (16), uma ordem de silêncio que proibia declarações sobre os funcionários do tribunal no caso de fraude civil contra o ex-presidente Donald Trump, de acordo com documento judicial.
Os advogados de Trump argumentaram que a ordem de silêncio imposta em 3 de outubro pelo juiz Arthur Engoron, que está supervisionando o caso, era inconstitucional.
A ordem de silêncio veio depois que Trump compartilhou nas mídias sociais uma foto da principal assistente jurídica do juiz posando com o líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Chuck Schumer, e a chamou falsamente de “namorada” de Schumer.
Os advogados de Trump disseram que a ordem de silêncio “pode ser razoavelmente interpretada como um esforço para proteger” o papel de sua assistente jurídica do escrutínio. Eles classificaram as contribuições políticas da assistente para candidatos e organizações democratas de “atividade partidária inadmissível”.
Alina Habba, advogada de Trump, recebeu bem a notícia da suspensão. “Estou satisfeita por ver o tribunal de apelação restaurar o respeito necessário aos direitos constitucionais nesse circo político que está sendo orquestrado e viabilizado pelo gabinete da Procuradora-Geral do Estado”, disse Habba em um comunicado.
Na quarta-feira, os advogados de Trump pediram no tribunal a anulação do julgamento no caso sobre as práticas comerciais da empresa imobiliária de sua família, mas o ex-presidente dos EUA tem poucas chances de conseguir um novo julgamento.
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